tag:blogger.com,1999:blog-80790672037414809822024-03-24T16:56:16.922-07:00Estados AlteradosArtes em geralGil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.comBlogger103125tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-43614616521977760872022-01-01T21:26:00.006-08:002022-01-01T21:33:49.034-08:00Tente fazer um Feliz 2022!!!<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjhOVDWH2QUmWGKmjH_mxc3Px1Rnxpm3_0oqPh1TNJqGoUctnOlgq6kveIjwsLpfuvGtmMSFMyoZo2wnpM2gB7O382sfeUW_q1Fq9PrOo6TWt2E4Z47oA5e4tEMO8XGjB-XY2n7OvSxDJgQ3F5dNvhYk5Fe-_rwfy-wXQpYGNuXnep_6-aqhbiTHC0NKQ=s640" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="640" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjhOVDWH2QUmWGKmjH_mxc3Px1Rnxpm3_0oqPh1TNJqGoUctnOlgq6kveIjwsLpfuvGtmMSFMyoZo2wnpM2gB7O382sfeUW_q1Fq9PrOo6TWt2E4Z47oA5e4tEMO8XGjB-XY2n7OvSxDJgQ3F5dNvhYk5Fe-_rwfy-wXQpYGNuXnep_6-aqhbiTHC0NKQ=w415-h233" width="415" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Então é ano novo. O que trará de novo? É difícil imaginar. Aliás, dá medo imaginar. Não dá para não falar de pandemias. Aqueles que tiveram o azar de se contaminar mas se recuperaram têm motivos de sobra para agradecer aos céus, mesmo assim o sofrimento existiu para todos, mesmo os que conseguiram fugir disso, pois não foi fácil tanta privação, medo, isolamento, falta de trabalho, dificuldades em consequência, sem contar os que tiveram casos na família, os que perderam seus entes e mesmo a vida. Mas não quero pensar nessas coisas e sugiro a ninguém pensar, por mais que possa parecer difícil. A esperança está aí, motivos temos para ter.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Independente de qualquer caso ou coisa que venha a aparecer, estejamos prontos, preparados para combater, com as armas que temos em mãos. Devagar, sempre, aumentando a confiança gradativamente. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A vida nos ensinou que a felicidade está em coisas simples, que deveríamos desde sempre ter dado valor. Que esse ano de agora traga menos doenças, mais oportunidades e chances de poupar ou aproveitar nossos recursos financeiros. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Que aprendamos mais, mesmo a duras penas, lembrando que somos maduros e estamos calejados com tanta coisa bizarra que apareceu, mas não foi de graça e nos deixou mais fortes. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Não espere nada cair do céu, não pense no que não pode fazer, e sim no que você pode. Menos pode ser mais, saiba fazer a diferença. Faça boas surpresas, mesmo que não necessariamente caras. Tenha, contudo, boa vontade em receber carinhos simbólicos, entendendo sua real importância. Seja grato e aja de boa fé.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Estude, aprenda, faça um bom empreendimento, lembrando que isso não significa, em hipótese alguma, perder mais do que ganhar. Use a imaginação, esqueça, supere, mude, lute, controle sua mente, jogue fora o que não presta, jogue fora o que não for essencial. Não tente mudar o que não pode ser mudado e não for de sua responsabilidade, o que não tiver remédio, remediado estará. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Estenda a mão sem esperar que estendam para você, não olhe para trás, não se envergonhe, não tenha medo, desde que seja algo que goste ou que valha a pena lutar. Não precisa ser igual a tantos outros, mas o respeito, bom senso e juízo deve ser levado a sério.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;">Ensine, aprenda, mas nunca discuta, não gaste energia se não valer a pena. </span><span style="font-family: verdana;">Não se exiba, mas tenha orgulho de você, se cuide, capriche, tenha vaidade. </span><span style="font-family: verdana;">Não se exponha sem necessidade. Nunca tenha vergonha de aprender com qualquer pessoa, e em qualquer situação. Não tenha medo de mudar.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Viaje, poupe, gaste, só você pode saber o quanto, quando e como. Não espere aprovação dos outros, mas tenha autoaceitação, desde que tenha certeza de sua integridade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Algumas coisas estão sob nosso controle e outras não. Quanto as que não tiver, apenas cuidados, rezas e água benta. Quanto ao resto, só mesmo você pode saber. Este ano pode ser até melhor que os anteriores, porque não? Não tenha medo, também, de saber aproveitar as oportunidades. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Feliz 2022 então. Respiremos fundo e.... boa sorte para todos!!!!</span></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-21173473760270209072021-12-27T08:39:00.002-08:002022-03-30T10:30:07.248-07:00Viva a Dublagem Nacional (Versão Brasileira Herbert Richers)<p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj6vJkIEzSc9zWdFhdWQKp-I3h7xaRV69CmA6D0FmkdBFY1xX9Q2R5uIfgPdRTs0NfEurRKqgGjtZ8eLnxSUtwNl9M40ohsXWrnrVuXdK7io-bt0v86GuR5SsSFRS2BPYe_8NJOOpQam6KKOcG87JpMoCU-x4cCnvSB_xleGTfwS-581ZpxAkPmyXB9xA=s1200" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj6vJkIEzSc9zWdFhdWQKp-I3h7xaRV69CmA6D0FmkdBFY1xX9Q2R5uIfgPdRTs0NfEurRKqgGjtZ8eLnxSUtwNl9M40ohsXWrnrVuXdK7io-bt0v86GuR5SsSFRS2BPYe_8NJOOpQam6KKOcG87JpMoCU-x4cCnvSB_xleGTfwS-581ZpxAkPmyXB9xA=w508-h265" width="508" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large; text-align: justify;">Wendell Bezerra</span></td></tr></tbody></table></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjQ4a8M7QTV_uVgaSTIDnN_k9cvBJzXZ9QdvcEX6Khb6RhFkKFuF-4wyXCIHLDR_CI-I_OWDXW1VArKhBBBdflbVJVmk6cRZLSn9LCTQvKb1tqKjIHsfneCPGWJLWEfAan9AyWRHvkpbh6BaEPcWjcJJ_de4vbdUETtdzd_GTmW3entofB0XNx5tgy7yg=s720" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="443" data-original-width="720" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjQ4a8M7QTV_uVgaSTIDnN_k9cvBJzXZ9QdvcEX6Khb6RhFkKFuF-4wyXCIHLDR_CI-I_OWDXW1VArKhBBBdflbVJVmk6cRZLSn9LCTQvKb1tqKjIHsfneCPGWJLWEfAan9AyWRHvkpbh6BaEPcWjcJJ_de4vbdUETtdzd_GTmW3entofB0XNx5tgy7yg=w494-h296" width="494" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><b>Carlos Seidl</b></span></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Eu era um dos que
achavam que dublagem só ficava boa em animação, que descaracterizava os
personagens de um filme tradicional, que era um insulto à atuação dos atores,
que infantilizava as produções dando um ar de ´´Sessão da tarde`` para qualquer
filme que fosse. Hoje, dada a dificuldade de se assistir a um bom filme em seu
idioma nacional, de encontrar legendas bem traduzidas e bem sincronizadas,
aprendi a acolher bem a dublagem brasileira, que aliás, é considerada a melhor
do mundo, sem exageros, seja da Dublavídeo, Eclipse, Centauro, Rio Art, MGE,
entre tantas outros estúdios de dublagem. Se pegarmos, por exemplo, seriados
como Chaves ou qualquer outra produção de comédia, enlatado, sitcom, e
compararmos as vozes originais com nossas dublagens, veremos que a versão BR é
mais gostosa de se ouvir. Mesmo os seriados mais adultos, tendo as vozes
escolhidas especialmente para cada personagem, torna sua narrativa de melhor
assimilação para aquele que a acompanha, onde fica mais fácil se identificar
com cada personalidade que nossas vozes imprimem. Tudo bem, pode não aparecer
algo tão puro que um amante da sétima arte possa dar o braço a torcer, há quem
faça questão da acessibilidade ao material original, sentir o regionalismo de
cada produção, e, se compreender bem o idioma, comparar com as traduções das
legendas. Mas se você assiste seus filmes acompanhados ou quer apresentar algo
novo/ diferente, a versão dublada é sempre a melhor opção.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhiodfrIZrj3VRQyj1fla9HULFjzBJtpfapgfCUHgLqaZalFhirEGL5tYdtu6TeW96h_rwHCcMPTQAr2q4ixj209x3X4IEQoMCg4v4-nIpN1akbfv5wBKULm15wk57l4f77vMBynVDh5If41BjTe3mebgzmKFunqsxJgExWBF6CxWrmok2mWLCO72Co0w=s1200" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhiodfrIZrj3VRQyj1fla9HULFjzBJtpfapgfCUHgLqaZalFhirEGL5tYdtu6TeW96h_rwHCcMPTQAr2q4ixj209x3X4IEQoMCg4v4-nIpN1akbfv5wBKULm15wk57l4f77vMBynVDh5If41BjTe3mebgzmKFunqsxJgExWBF6CxWrmok2mWLCO72Co0w=w423-h221" width="423" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large; text-align: justify;">Cecília Lemes<br /><br /></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh7dB-p8miXOiNbYB88uXQanjm98ku12AUDbZKvcBYI34ZNUfoKH-6jHJVYR4bZaPN3JFaoG-IyGuti_2SKpIw-vCCm4q7ISZyMCFSgdKiLnelU9tprjrZnA_GNy1LC8b4Z5uV6HUjK3y_WbUNlgcfjd0zAz9nKnXsbOZndnwUJv_7m5pmXc9oCK_4sOQ=s720" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="514" data-original-width="720" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh7dB-p8miXOiNbYB88uXQanjm98ku12AUDbZKvcBYI34ZNUfoKH-6jHJVYR4bZaPN3JFaoG-IyGuti_2SKpIw-vCCm4q7ISZyMCFSgdKiLnelU9tprjrZnA_GNy1LC8b4Z5uV6HUjK3y_WbUNlgcfjd0zAz9nKnXsbOZndnwUJv_7m5pmXc9oCK_4sOQ=w402-h286" width="402" /></a></div><br /></td></tr></tbody></table><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Existe também o pessoal
que pensa o contrário, de tão acostumado a ver os programas da infância
dublados, acha um pesadelo a versão original, e os mais radicais conseguem
criticar até mesmo aqueles que querem apenas matar a curiosidade de ver ao
menos um trechinho de fala da versão original. São os chamados ´´puristas da
versão BR``. Na maioria dos casos se tratando de animação ou programas
infantis. Mesmo as vozes sendo sempre as mesmas, afinal, você já deve ter visto
uma centena de filmes com as vozes de Orlando Drummond, Cecília Lemes, José
Santa Cruz, Carlos Seidl, Hermes Baróli, Mário Vilela, Nelson Machado, Mário
Jorge Andrade, Maria Helena Pader, Isaac Bardavid, Alexandre Marconatto, Wendell
Bezerra, Manolo Rey, Felipe Grinnan, Francisco Brêtas, entre tantos grandes
nomes. Infelizmente, muitos que emprestaram suas vozes para personagens que
tanto nos marcaram não estão mais entre nós, mas seu legado é tão extenso que
você ainda vai ouvir suas vozes em muitos filmes que ainda não viu.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Dublagens
de seriados</span></b><span style="line-height: 107%;">: Ao contrário do que muita gente possa
pensar, o dublador não se restringe a um tipo específico de personagem, não
escolhem o que dublar e tampouco assistem um pedaço da cena que vão fazer, pois
o tempo de estúdio é corrido. Eles ganham por hora e fazem muita coisa por
semana. Séries de diferentes gêneros contam com suas participações, e o
dublador, talentoso como deve ser, consegue mudar seu tom de voz para cada
personagem, seja ele herói, vilão, coadjuvantes, personagens cômicos, etc.
Ouvidos menos atentos às vezes nem consegue ligar a voz a seu dublador. O
dublador, no entanto, precisa ser ator por formação e, vamos ser francos, é um
trabalho bem mais rico que o de atuação, por oferecer condição de maior
versatilidade. O artista não precisa acompanhar o tipo físico de seus
personagens e, para mim o ponto mais positivo, pode gravar vestido de qualquer
jeito, mesmo mal arrumado, pela correria do dia dia. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Vale a pena assistir a
filmes dublados hoje em dia? Minha resposta é sim. Mesmo que atualmente
tenhamos poucos bons dubladores, o fato de fazerem as vozes de personagens
importantes para a cultura pop mundial por décadas a fio, nos torna cada vez
mais próximos, familiarizados com todo esse universo. A intimidade que passamos
a ter com seus personagens, que falam como a gente, pensam como nós, é algo
realmente grandioso. Para nós, todos esses personagens tem vidas, já deixaram
de ser propriedades artísticas há muito tempo. E graças a nossos dubladores! Só
não sou a favor de redublagem de clássicos que já estavam consolidados em nossa
memória em sua primeira versão.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgjpyV5QcLaZ7Tu6iwX1Ph5KzavKlDTm-_eJICQQXoc-LBz0VDaxXOTdgG-20KsrIa_VJaeAQegvQJrzTMwApua16gVKqI4GPzW0PC5eFnQ9ZjINPwDhVDx9ecVwbztWaocrKackoXu4ay9MLIXaiH99mCFZrtRqRWjI7qZvNnyyxrT0oinmtPicGY5YQ=s498" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="434" data-original-width="498" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgjpyV5QcLaZ7Tu6iwX1Ph5KzavKlDTm-_eJICQQXoc-LBz0VDaxXOTdgG-20KsrIa_VJaeAQegvQJrzTMwApua16gVKqI4GPzW0PC5eFnQ9ZjINPwDhVDx9ecVwbztWaocrKackoXu4ay9MLIXaiH99mCFZrtRqRWjI7qZvNnyyxrT0oinmtPicGY5YQ=w346-h303" width="346" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large; text-align: justify;">Manolo Rey</span></td></tr></tbody></table><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiug3yVbgMuaPnu7kDUXby2msaBcPSusOrexJlF5Wyj3Lietl5m0nZK-l_1g1khHGkkVDgjVVvNxNVXs7aICfkvMqhujRR3T2cieLW9l_3bYZFtyriFPjYz6uNrb547Muuy8JMlxwH1J9yTWPirnkiFqy3oRZl_3SGdKvoLn7nXMAQtJjRg3EnpOjlNlQ=s1200" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiug3yVbgMuaPnu7kDUXby2msaBcPSusOrexJlF5Wyj3Lietl5m0nZK-l_1g1khHGkkVDgjVVvNxNVXs7aICfkvMqhujRR3T2cieLW9l_3bYZFtyriFPjYz6uNrb547Muuy8JMlxwH1J9yTWPirnkiFqy3oRZl_3SGdKvoLn7nXMAQtJjRg3EnpOjlNlQ=s320" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large; text-align: justify;">Nelson Machado</span></td></tr></tbody></table><br />Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-13828132797927044722021-12-15T08:00:00.009-08:002021-12-15T08:17:38.666-08:0010 Filmes Ruins Que Eu Adoro<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjHFedXWG1cPenDpc--c2Tsj0DPODgZYI3LVAZ-zRrnLLXJnXOocgCQaUzGWsPUJH6wDyRIhkNv68dbya999wskh5GemktInZNHOfMqyrMN7VfZE-0PleFoFkyh6MG9G2OAZgUlF7eImzwnN91K3bwu7oXYO7aT7x2LdKSQDsNOKRAMzmrDvfBZtqdnBg=s770" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="308" data-original-width="770" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjHFedXWG1cPenDpc--c2Tsj0DPODgZYI3LVAZ-zRrnLLXJnXOocgCQaUzGWsPUJH6wDyRIhkNv68dbya999wskh5GemktInZNHOfMqyrMN7VfZE-0PleFoFkyh6MG9G2OAZgUlF7eImzwnN91K3bwu7oXYO7aT7x2LdKSQDsNOKRAMzmrDvfBZtqdnBg=w420-h168" width="420" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Sou o tipo que não liga para opinião alheia. Não me importa o que todos dizem, se determinado filme é
bom ou ruim, eu preciso assistir para tirar minhas próprias conclusões e
muitas vezes o resultado é surpreendente. Por essa razão nunca vá na onda dos críticos,
seja seu próprio crítico. Listei aqui dez filmes que todos tentaram me fazer
detestar, mas tudo que consegui foi amar e me divertir a cada vez que assisto. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEitF5bSXwP10M_k5Aj-remiJDQFmMvfG7uwOSnt0xg2UoU0tFLXPC6wCggqfPTi_MEygbg9AqyEnVb-lC2zJLkDZteVjDF16kHiTuRZPkA1gMrZN6S-whb7lkK3WvSo3cQp9Bi5Mh0DrJ0RT5XoJ4m1BPFkorO_QoShsuXBLUlIx2cwOywuh0S0Ujg2dA=s512" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="275" data-original-width="512" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEitF5bSXwP10M_k5Aj-remiJDQFmMvfG7uwOSnt0xg2UoU0tFLXPC6wCggqfPTi_MEygbg9AqyEnVb-lC2zJLkDZteVjDF16kHiTuRZPkA1gMrZN6S-whb7lkK3WvSo3cQp9Bi5Mh0DrJ0RT5XoJ4m1BPFkorO_QoShsuXBLUlIx2cwOywuh0S0Ujg2dA=w409-h220" width="409" /></a></div><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">1 – Mortal Kombat II -
A Aniquilação: Do jeito que terminou o primeiro Mortal, tudo levava a crer que
fariam uma continuação, e de fato torcíamos para isso. Queríamos ver os outros
personagens em ação. Foi lançado Mortal Kombat – Aniquilação, mas foi de
maneira discreta, poucos ficaram sabendo na época, e diretamente para VHS. Tudo
bem que a qualidade era inferior, provavelmente produzido com orçamento menor,
efeitos especiais toscos e figurinos que parecem cosplay, sem contar o uso de
atores desconhecidos, com exceção dos que retornaram com seus papéis originais,
Robin Shou (Liu Kang) e Talisa Soto
(Kitana). Jhonny Cage (Chris Conrad) não conta, pois morre bem no comecinho e
da maneira mais idiota possível, desperdiçando chances de uso de falaties ou de
um drama maior no time dos heróis. Apesar dos pesares, o filme continua sendo
Mortal, e sinceramente, bem melhor que esse último aí que foi lançado. As cenas
de ação são iguais às do game, todos os personagens aparecem com exceção de bem
poucos, e o conjunto da obra, os monstros, as cores, explosões, lutas
coreografadas, visual hi-tech de Cyrax, e Smoke (faltou o Sektos. Snif, snif,)
nos dá a impressão de que estamos assistindo a um tokusatsu. Sem contar que a
atriz que faz a Sonya Blade é uma gata. Pena que hoje é considerado uma
vergonha alheia, sabe-se lá porque. </span><span style="font-family: trebuchet;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiDi64Im8ud7duuA7lGK8uCtptvmj5V8nhMqC3KseDL0dxXjo4JMzJK5QsXoQiZZ6WeQO47Uh573X3UXW7PEsNhZLOSmDqBwkQSsNka4r29R5mOALk_eIxLtaw7C66JJrTfi2ZBGYL8xmxVUy0wmACp1y10OiV4mGwiFpa3eEHShZUWDhDhGanRl1mCQw=s600" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiDi64Im8ud7duuA7lGK8uCtptvmj5V8nhMqC3KseDL0dxXjo4JMzJK5QsXoQiZZ6WeQO47Uh573X3UXW7PEsNhZLOSmDqBwkQSsNka4r29R5mOALk_eIxLtaw7C66JJrTfi2ZBGYL8xmxVUy0wmACp1y10OiV4mGwiFpa3eEHShZUWDhDhGanRl1mCQw=w388-h258" width="388" /></a></div><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">2 – Batman e Robin –
Considerado, desde sempre, uma vergonha alheia danada, essa pérola de Joel
Schumacher merece crédito por ter grandes nomes em seu elenco, George Clooney
(então galã de Plantão Médico) como o herói, Uma Thurman como Era Venenosa,
Arnold Schwarzenegger como Sr Frio e Alice Silverstone (então muito
conhecida por As Patricinhas de Beverly Hills) como Batgirl. Além desses vilões
geniais, ainda podemos ver a primeira versão de Bane, tudo bem que com um
visual bem mais tosco, mesmo assim mais próximo dos quadrinhos, só que não
fala, sua origem é outra e é bem menos ameaçador, limitando-se a ser capacho da
Era venenosa. As cenas glaciais à la Frozen, a dupla dinâmica brigando como
adolescentes disputando uma mina, os ´´Bat-mamilos`` da fantasia, a gatíssima
Barbara Gordon em seu traje que a deixa bem mais sexy, as piadas tontas (quem
viu jamais vai esquecer do Bat-cartão), o visual colorido, clima bem humorado,
uma vilã sensual, e Alfred num drama típico de novela mexicana. Parece receita
de filme de sucesso, não? Difícil entender por que o diretor teve que pedir
desculpa. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg4FS-m4vNHJPauO7NshhTqdf1TsiS_kfwXSNpjMzjWo8hCEf8c0V0EFXjvHG9oHeiw_UW1NYPLYmxkjySBnBvKvgZk-b4Cc0z0Y4_PuhorXymkYCVN9zMNkPeh9z7H8IqQ_BD6QV1LE44uz69zj9ELAbcn38adhDz6YGyBWOS4mSrQk9UEDt5kFOumEg=s2000" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="2000" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg4FS-m4vNHJPauO7NshhTqdf1TsiS_kfwXSNpjMzjWo8hCEf8c0V0EFXjvHG9oHeiw_UW1NYPLYmxkjySBnBvKvgZk-b4Cc0z0Y4_PuhorXymkYCVN9zMNkPeh9z7H8IqQ_BD6QV1LE44uz69zj9ELAbcn38adhDz6YGyBWOS4mSrQk9UEDt5kFOumEg=w427-h214" width="427" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">3 – O Mundo das Spice
Girls – Na segunda metade da década de 90, tudo que era moleque fantasiava em
pegar ao menos uma da Spice... e quem era menina, sonhava em ser uma delas.
Tudo bem, o filme O Mundo das Spice Girls foi feito para elas, é tudo bem
feminino e fofinho, e ao contrário do que podiam pensar na época não se tratava
de um documentário musical ou bastidores de uma turnê, e sim de um filme
ficcional, com direito a extraterrestres e espionagem tosca. Entre os atores
famosos podemos destacar Allan Cumming, praticamente irreconhecível como um
paparazzi. Mas como as musas além de apimentadas eram divertidíssimas, o filme
é uma curtição embalada com hits do grupo que fizeram moda na época. Dê o braço
a torcer e assista escondido, livre de preconceitos. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhpLxEuxJcXp4xCRBnk5QC5adWvL5zbgEVNcFEqFHD3p54XG37dTNJ3mL1WlUc8Mz8td6t2NZ0iGdeSBU6gqqb3tJFOzIR0E2fzajYwgbXLhIyLxCm5mH8aM7L-nTkkRfdIply42__VuLnej0spj1Z_OyzVIeTvXhSibSPtUIprFjkNRLW_mbf0W9RKjg=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhpLxEuxJcXp4xCRBnk5QC5adWvL5zbgEVNcFEqFHD3p54XG37dTNJ3mL1WlUc8Mz8td6t2NZ0iGdeSBU6gqqb3tJFOzIR0E2fzajYwgbXLhIyLxCm5mH8aM7L-nTkkRfdIply42__VuLnej0spj1Z_OyzVIeTvXhSibSPtUIprFjkNRLW_mbf0W9RKjg=w432-h243" width="432" /></a></div><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">4 – O Gato – É um
desses filmes infantis que consegue ser engraçado sem ser tonto ou piegas.
Espevitado que só ele, o Gato (O Gato do Chapéu, no original) é uma criação do
mesmo autor de O Grinch, Theodor Geisel, popularmente conhecido por Dr. Seuss.
O gato apronta tanto que se torna o tio que toda criança queria ter, sendo ele
tão fantástico, agitado e cômico como um personagem da Carreta Furacão. Algumas
crianças, bem sei, chegam a ter medo dele, mas... O filme conta também com uma
participação bem rápida (e sem graça) de Paris Hilton. Injustamente foi
indicado ao troféu Framboesa de Ouro em 2003, ano de seu lançamento, assim como
também foi Mulher Gato e o recente Cats. Definitivamente a academia de cinema
não gosta de gatos. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjQK3R3IfDtUZoQoL_hnMBr4cGXrEaJPrpf_hv7dE9H3uUplZ1lsSNprZrTPdOrtViynNFM6GDWHJ4cAuqK-UEqdqp8_92eLfwoUIPw0qhmoV33qGelsZtnQvbMonI6zjU_-6u41t1Ar-S2K7axrxGjHb_dDrFMc92Dw4kNq394AlVvE4Y5Y8ctSmjPLw=s1170" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="1170" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjQK3R3IfDtUZoQoL_hnMBr4cGXrEaJPrpf_hv7dE9H3uUplZ1lsSNprZrTPdOrtViynNFM6GDWHJ4cAuqK-UEqdqp8_92eLfwoUIPw0qhmoV33qGelsZtnQvbMonI6zjU_-6u41t1Ar-S2K7axrxGjHb_dDrFMc92Dw4kNq394AlVvE4Y5Y8ctSmjPLw=w386-h257" width="386" /></a></div><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">5 – As Panteras – Essa
colocação serve para os dois filmes, o de 2000 e sua continuação, As Panteras –
Detonando, que para mim são igualmente bons. Esqueça esse último de 2019 com
Kristen Stewart, que tenta a todo custo provocar lacração feminista como se os
dois primeiros já não fossem feministas suficientes, em uma época onde tudo era
mais sútil. Eu muito pouco ouvia falar da série dos anos 70 até então, só
ganhando intimidade com o time Alex, Dylan e Nat. Depois de me divertir
bastante com o ritmo ágil e cômico, porém de roteiro fraco e de pouca
profundidade do primeiro filme, vibrei com a participação irrisória do Rodrigo
Santoro na continuação, além da tentativa de uma versão sombria, com a volta do
personagem de Crispin Glover e com as referências engraçadas de outros filmes e
séries. Achei até mesmo o Bosley do saudoso Bernie Mac melhor que o do Bill
Murray. Mas claro que o que eu mais gostei foram das beldades que aparecem nos
dois filmes.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjMXQ3lDGDkisjzdsh5oxLgtb7m5PpmIkqbLeuiAmptxu9a28Zkb3zDSyh3cUccLjgfD8Ja4P_fDy0-6gt18ebjqzt0TUciwEspRmJwKqmJIKmwtjLVbUCBbG6RystdFTKrqB2SVKT6or5-2FKQfIfsSpvMOfYJOyVx_3sXGBbBACTx27-2fpqo2jUCSA=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjMXQ3lDGDkisjzdsh5oxLgtb7m5PpmIkqbLeuiAmptxu9a28Zkb3zDSyh3cUccLjgfD8Ja4P_fDy0-6gt18ebjqzt0TUciwEspRmJwKqmJIKmwtjLVbUCBbG6RystdFTKrqB2SVKT6or5-2FKQfIfsSpvMOfYJOyVx_3sXGBbBACTx27-2fpqo2jUCSA=w448-h252" width="448" /></a></div><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">6 – Double Dragon –
Dizem que até hoje não existe um bom filme adaptado de jogos de videogame,
inclusive o agora citado foi massacrado até dizer chega, mas sinceramente,
achei o filme bem legalzinho. Tudo bem que é cheio de gracinhas, piadinhas
infames fora de hora, podiam ter feito uma história mais séria, mas o filme
diverte a maior parte do tempo. A descaracterização de alguns personagens nem
incomodou tanto assim, como o Billy Lee moreno e não louro como nos games e o
Abobo, vilão bem conhecido que virou uma espécie de monstro marombado e
descerebrado dos Power Rangers, pois, afinal de contas, temos personagens
interessantes como o ´´gran boss`` Chuko, Marian Delario, parceira dos irmãos
Lee, e Linda Lash, interpretada pela belíssima Kristina Wagner. O elenco
feminino, aliás, é para ninguém botar defeito, não podemos esquecer a gatinha
singapurense Julia Nickson-Soul como Satori Imada, a matriarca dos irmãos
dragão. Sem contar que pra mim esse é um filme especial, pois o assisti em uma
época muito gostosa da minha vida. Minha memória emotiva, contudo, só me
permite enxerga-lo com bons olhos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEinQ1gmWmGrtiL8mh-lPWrZXS2yAs7XCXuTSPOLkLTVrdYggrm2-pGpwK7KfIVfg86lZMtw7OhwLUcujIQ057soaHU9TCQe9RuEMPqD8DtchqMpssMcjvWZ8y37d0mYmiZHZ5eywvnOJmsUDAJmkppn6lmdaHUQlnEo-Xy3TceVm-_rvrt2Fdagx010SA=s1280" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="668" data-original-width="1280" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEinQ1gmWmGrtiL8mh-lPWrZXS2yAs7XCXuTSPOLkLTVrdYggrm2-pGpwK7KfIVfg86lZMtw7OhwLUcujIQ057soaHU9TCQe9RuEMPqD8DtchqMpssMcjvWZ8y37d0mYmiZHZ5eywvnOJmsUDAJmkppn6lmdaHUQlnEo-Xy3TceVm-_rvrt2Fdagx010SA=w486-h254" width="486" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">7 - <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dragonball Evolution - Como adaptar uma série
tão extensa e querida no mundo todo, dos mangás aos animes, com tantos personagens
e arcos de histórias, para uma versão live action de aproximadamente 90
minutos? Parece uma tarefa complicada, certo? Sem contar que, para ter
continuação, o filme precisaria ir bem na bilheteria, e a obra de Akira
Toriyama é tão fantasiosa e cômica, com situações tão absurdas, que assim que
noticiaram o filme todo mundo entendeu que o diretor tinha em mãos grandes
responsabilidades. Pois bem, mudaram muita coisa, cortaram personagens,
ignoraram a infância de Goku por mais que tentassem resgatar elementos da primeira saga
Dragon Ball, condensaram um grande arco da história para caber no tempo de
projeção tendo Piccolo como vilão principal, e deixaram os personagens e as
situações mais críveis para que qualquer pessoa pudesse assistir, não só o
otaku fan do anime. Muitos torceram o nariz para a escolha de Justin Chatwin
para o papel de Goku, mas os produtores sabiamente lembraram que o saiyajn não
deveria ter olhinhos puxados como o restante do elenco, e isso é ponto
positivo, assim como a caracterização dos personagens no que era possível, mas o mais interessante para mim foi o penteado (ou a falta dele) do
protagonista ter sido respeitado. As atrizes que fizeram Bulma, Chi Chi e Mai
são tremendas gatas bem escolhidas, as cenas de luta são boas e só o que me
incomodou foi o tempo curto de projeção. Teve umas coisas diferentes como o
visual do mestre Kame, um Yamcha menos tímido e Goku como um colegial vitima de
bullying, mas também teve muito fan servisse como Sheng Long aparecendo, Goku
virando um Oozaru (macaco gigante que os saiyajin viram ao olharem a lua cheia)
e a luta final se encerrando com o kamehameha. Precisa de mais coisa para o
filme ser maneiro?<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi8ViZGd9BMgSglIjrSW3XZ-ne0RHpdXak_ENkHL0pSfeuWn1m_rfqLUsxy_GAzJoB7zNk9iWJ01-IKFIycCg9EJcmEGzGO4Qw52k7nUaoKrM_z-VEqtlSRPAkcsxZIBTP7m_5y1BFKrEslxxCNFdhFBqq5wCqkDKnSeanSyNsp4blKwWD7YDYIWMXVMw=s450" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="450" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi8ViZGd9BMgSglIjrSW3XZ-ne0RHpdXak_ENkHL0pSfeuWn1m_rfqLUsxy_GAzJoB7zNk9iWJ01-IKFIycCg9EJcmEGzGO4Qw52k7nUaoKrM_z-VEqtlSRPAkcsxZIBTP7m_5y1BFKrEslxxCNFdhFBqq5wCqkDKnSeanSyNsp4blKwWD7YDYIWMXVMw=w362-h362" width="362" /></a></div><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">8 – Os Mestres do
Universo – O príncipe de Etérnia tem algo a mais que muitos personagens dos
desenhos animados dos anos 80; um filme com ´´personagens de carne e osso``
como anunciava na televisão. Até hoje tem gente reclamona achando defeito,
esquecendo o ano que foi feito, as tendências da época e as inevitáveis
limitações. Permanece sendo o único filme de He-Man, o que me faz assistir
sempre que quero rever o herói na pele de alguém que honre seu nome, e vamos
ser sinceros, Dolph Lundgren ficou ótimo para o papel, e seu visual muito bem
representado. Temos uma produção digna de Star Wars com direito a frase
clássica do personagem ´´Pelos poderes de Grayskull, eu tenho a força!!`` e só
sentimos falta do príncipe Adam, Gorpo e Pacato/ Gato Guerreiro. O roteiro pode
ser um pouco infantil, mas vamos lembrar que a animação também não era nada
adulta.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEge32Y0tSVrpogQQU9TY3XpwcPeVc9qlloHkTohEzaaTKSD6s3Tgc91LsW0qR4GtRXsRcIB8LLMLT-vrwaf-5cJnlT5I7j0MaKanHPeOVzkcqglfVqobumeqiq4stK42VxWZYuEFFl94wQjqeYNkDPAHVxKGFOJAyR7D2wOSyF4LLPSxAumSzdr5R6nEA=s755" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="755" data-original-width="528" height="417" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEge32Y0tSVrpogQQU9TY3XpwcPeVc9qlloHkTohEzaaTKSD6s3Tgc91LsW0qR4GtRXsRcIB8LLMLT-vrwaf-5cJnlT5I7j0MaKanHPeOVzkcqglfVqobumeqiq4stK42VxWZYuEFFl94wQjqeYNkDPAHVxKGFOJAyR7D2wOSyF4LLPSxAumSzdr5R6nEA=w292-h417" width="292" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">9 – DOA – Vivo ou Morto
– Baseado em um jogo que ninguém conhece, fica difícil esperar algo bom, sendo
que até jogos populares nunca foram bem representados. Mas saca só, cenas de
ação coreografadas bem ao estilo Matrix, narrativa dinâmica, humor ácido,
violência e muitas, mas muitas garotas bonitas, são ingredientes que deixam
qualquer filme interessante. Aqui, as lutadoras são o atrativo principal. O
visual e as cores deixam tudo mais leve e alegre. Pode confiar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgRk_2X6DXtdNFJsJVONSz7pYMlxHC6LD9nEIUs1YKMxZSn0l5MJhxbd3R2g2kQCeZySf3yysm3lxJN4sKpWMM2M2W1hidSdEfHb8k7Np5vb462OYp0qaRUKf81PNXfYi_q1FcNugESC9v5N2HS4JVCVAdvdo8ICfMdK5I6WYtPhsN1C8oMBNo0fe7BYw=s736" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="414" data-original-width="736" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgRk_2X6DXtdNFJsJVONSz7pYMlxHC6LD9nEIUs1YKMxZSn0l5MJhxbd3R2g2kQCeZySf3yysm3lxJN4sKpWMM2M2W1hidSdEfHb8k7Np5vb462OYp0qaRUKf81PNXfYi_q1FcNugESC9v5N2HS4JVCVAdvdo8ICfMdK5I6WYtPhsN1C8oMBNo0fe7BYw=w494-h278" width="494" /></a></div><br /><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">10 – A Bússola de Ouro
– Filmes únicos, sem continuação, podem ser considerados um flop. É o caso de a
Bússola de Ouro, adaptação do primeiro livro da série de Phillip Pullman,
Fronteiras do Universo. O filme conta com uma história que busca atrair tanto
crianças como adultos, de drama comovente, personagens carismáticos e
excelentes efeitos especiais e visuais. Sem contar as fofuras que ajudam a
quebrar a densidade da trama. A série de livros não chega a ser um Harry Potter
aqui no Brasil, a história é mais complexa, cheia de fundamentos teológicos e menos
gostosa de ler. Já no filme temos a gracinha Lyra Belacqua (Dakota Blue
Richards) e seu amiguinho daemon (no caso dela, uma espécie de ratinho chamado
Pantalaimon, que quando preciso se transforma em outros bichos, como um gato), seu
amigo e companheiro de aventuras Roger Parslow (Ben Walker), cujo daemon é
Salcillia, um cão de raça terrier, e a cereja do bolo, o urso polar super cuti
Iorek Birnison, pois não é sempre que vemos uma fofura dessa enfiada numa
armadura de guerra, dando porrada e enchendo a cara deprimido, o que faz a
gente ter vontade de botar no colo e dar muito carinho. Nicole Kidman como a
vilã bela e sedutora Marisa Coulter também ajuda a vender a trama, no entanto,
toda essa dramaticidade não casou bem com certos elementos infantis e público e
crítica estranhou a combinação. Nem o visual glacial à la Frozen foi capaz de
dar ao filme uma experiência sensorial mais palatável. Mas o espectador maduro
que sabe acompanhar as nuances a cada direcionamento da trama vai entender que
o filme é maior do que parece. Enfim, um filme nem para crianças nem para
adultos, e sim para poucos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Esses são apenas alguns
filmes que têm meu respeito, minha admiração, independente se são sucesso ou
não. Você, espectador, busque sua opinião, não vá atrás do que as pessoas
dizem. Assista e opine você mesmo. Tem tanta gente por aí detestando coisas sem
nem saber porque. </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-92033240072850104632021-12-04T08:59:00.007-08:002021-12-04T09:09:22.951-08:00Pirata do Espaço – Anime das antigas (Texto com Spoiler)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqFEnc_FgS3eslD35zbfXO_PoKn0DRzUIo8mwexbgBVWOXoy-zuYtrYKNtPoo7OjvlYEHoAiVa1cPGMV3OoxO-HjBfhuQX4G0H1q-sLYKJLH7DX9jrcNLrbaxi1kVqvQreErBKqQLprmmH/s570/pirataespaco_ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="379" data-original-width="570" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqFEnc_FgS3eslD35zbfXO_PoKn0DRzUIo8mwexbgBVWOXoy-zuYtrYKNtPoo7OjvlYEHoAiVa1cPGMV3OoxO-HjBfhuQX4G0H1q-sLYKJLH7DX9jrcNLrbaxi1kVqvQreErBKqQLprmmH/w404-h269/pirataespaco_ft.jpg" width="404" /></a></div> <p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Terminei de ver um
anime que, apesar de ser bem antigo, até então só conhecia de nome. Foi um dos
primeiros animes a passar no Clube da Criança, programa oitentista da Manchete,
e ainda no tempo da Xuxa como apresentadora, mas eu ainda era um zigoto
praticamente e não cheguei a aproveitar. Anos mais tarde o anime foi para a CNT
junto com outros clássicos, como Macross e Don Drácula, na programação infantil
noturna, um horário um tanto ingrato, e não me interessei em acompanhar.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiocFZPkyDeVtL4adERYRjPMWTi0ss34Fx3wBefY9nGPhsCIV8nvjzRB5bYk0mIRFegh9RPQeRR_Fr4yqkbIHhTm33l1tbTG_RpiJNRrB13XE54CJ6bNZRjm5mCpqDFOSLkMLcYbvv-GskH/s480/pirata1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiocFZPkyDeVtL4adERYRjPMWTi0ss34Fx3wBefY9nGPhsCIV8nvjzRB5bYk0mIRFegh9RPQeRR_Fr4yqkbIHhTm33l1tbTG_RpiJNRrB13XE54CJ6bNZRjm5mCpqDFOSLkMLcYbvv-GskH/s320/pirata1.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn7e81TA9T7hbWWD7j_KtCDtOCq1lsxJIDyDD2XfYYMI_BRrEKjw5gm9iWSRh1AkzBmQQaA-2RkwjyYGg0n33M_0kEhSMDuuX4VIAC1leKaDt-qz8z1-GrPMqmwPGu93v_RSKkvO5gTKfc/s650/O-Pirata-do-Espa%25C3%25A7o-400x650.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="650" data-original-width="400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn7e81TA9T7hbWWD7j_KtCDtOCq1lsxJIDyDD2XfYYMI_BRrEKjw5gm9iWSRh1AkzBmQQaA-2RkwjyYGg0n33M_0kEhSMDuuX4VIAC1leKaDt-qz8z1-GrPMqmwPGu93v_RSKkvO5gTKfc/s320/O-Pirata-do-Espa%25C3%25A7o-400x650.jpg" width="197" /></a></span></span></div><span style="font-family: trebuchet; line-height: 107%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Depois de assistir já
adulto, percebo a vantagem que foi não ter conhecido a animação quando criança.
Primeiramente pude experimentar, sem nostalgismo e de olhar maduro, essa animação
de qualidade, de roteiro sensível e primoroso. Depois, que eu iria simplesmente
desabar em lágrimas a cada drama explorado nos episódios. Sim, porque o anime é
uma sofreguidão só. Sendo uma produção dos anos 70 a animação tem todas as
características de produções da época, mesmo as americanas, como as da Hanna
Barbera. Seus traços, cores, visual dos personagens, todos usando roupas de
época e de calças tradicionais boca de sino, efeitos sonoros, e mesmo as
músicas. As músicas são ótimas, remete bem ao estilo da época, tanto de abertura
quanto das cenas de combate, e o curioso é que na trilha de Piratas tem até um
sambão. No nosso caso a dublagem ajuda a manter a padronização, como Cleonir
dos Santos (voz do Daniel Larusso, de Karatê Kid) como a voz de Jô, o mocinho principal,
piloto de acrobacias que se uniria a Rita, uma gailariana em fuga, no controle
do Pirata do Espaço contra a invasão do inescrupuloso exército do Império
Gailar, e as famosas vozes de José Santa Cruz e do saudoso Orlando Drummond,
para os vilões. Só que, diferente das produções americanas, Pirata do Espaço (Groizer
X no original) carrega em sua fórmula elementos tão presentes nos animes, dos
mais antigos aos atuais, como mortes, sangue e violência. Sim, muita violência.
Parece que no Japão a criançada é mais familiarizada com esse tipo de coisa e
as histórias dos episódios não se sustentariam sem isso tudo. A nave Pirata do
Espaço comandada por Jô e Rita se converte em um super robô de combate contra
os Robôs Bomba, naves de batalha comandadas pelos vilões do Império Gailar, que
têm o Imperador Geldon como líder. O pai de Rita, um cientista bondoso, foi
obrigado pelos seus até então companheiros a entregar o colossal Pirata do
Espaço, sua maior invenção. O cientista, no entanto, se sacrifica ao enviar a
filha para bem longe dos bandidos. Rita e a nave vão parar nas mãos da equipe
do professor Tobishima, veterano da segunda guerra e chefe da base aérea Akane.
Além de Jô, com quem passa a fazer parceria, a equipe conta também com o
mecânico Ippei, o garoto Sabu e o também veterano de guerra Baku, dono do avião
biplano Dragão Vermelho, fora tantos outros personagens que aparecem por
durante toda a série. Como um dos mais simpáticos cito Gen, um pescador doido
para ser piloto igual aos amigos da base Akane, mas que nunca conseguiu sequer
levar jeito para coisa. Todos eles vão mostrando, no decorrer da série, serem
dignos companheiros de Jô e Rita.</span></div></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnfvrjHuvuSCB2MGe4otENNxqGDQIveE8gXFw6jWCDtPcxlP9A-JgStzaca1SzovlQmJGu6W37dx5mCYRSOa8bMburVb4M_tlAQIkDJqwdnr-y5kf1W4mXRYHEl3__PRTjLF2QUSCHIvMy/s480/hqdefault+%25281%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnfvrjHuvuSCB2MGe4otENNxqGDQIveE8gXFw6jWCDtPcxlP9A-JgStzaca1SzovlQmJGu6W37dx5mCYRSOa8bMburVb4M_tlAQIkDJqwdnr-y5kf1W4mXRYHEl3__PRTjLF2QUSCHIvMy/s320/hqdefault+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="line-height: 107%;"><br /><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">Mas nada é tão fácil
para nossos heróis. Muito sacrifício precisou ser feito, muitas lágrimas
derramadas, muito sangue, dor, perdas, sofrimento e raiva, muita raiva! Tudo
isso pode definir a série. Confesso que me emocionei bastante em muitos
episódios, e se eu tivesse visto quando criança talvez levasse anos para
superar. Mas como de praxe o bem vence o mal, entre as coisas justas da série
é revelado que o pai de Rita estava vivo, e o reencontro entre pai e filha foi
mais que satisfatório. Bem, isso depois de Rita já ter sido adotada pelo doutor
Tobishima, o que custou suor para ela decidir se aceitava ou não. Os dois
retornam ao planeta Gailar afim de retomar sua vida normal após o fim da grande
ameaça, mas deixam o Pirata do Espaço como mimo para Jô e a equipe do professor
Tobishima. Isso significa que entre o casal protagonista não existia nada além
de amizade, e honestamente prefiro o final assim, cada um para seu lado, sem
deixar a impressão de que homem e mulher não podem apenas ser amigos. E como
diria aquele policial do filme Velocidade Máxima, toda relação construída a
partir de uma situação de estresse tende a não durar. No entanto, a despedida
dos dois amigos não me comoveu, o que quase me fez chorar mesmo foi o episódio
da morte de Baku.</span><span style="font-family: trebuchet;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinYe69D0oIMuHmfv02Va1SdEBQ0Xdi6RJaak1YflBxJd1tjcv7eoaF5v0pscH6NUjsSK9gsYuOo63ghTxvWQTyllvStOWlIYtmjOEo3uymlFGccebx7WNLVDE4R29ehAcvHLH-xuLFcOdP/s480/hqdefault.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinYe69D0oIMuHmfv02Va1SdEBQ0Xdi6RJaak1YflBxJd1tjcv7eoaF5v0pscH6NUjsSK9gsYuOo63ghTxvWQTyllvStOWlIYtmjOEo3uymlFGccebx7WNLVDE4R29ehAcvHLH-xuLFcOdP/s320/hqdefault.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="line-height: 107%;"><br /><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">A série como um todo é
muito boa, sabe mesclar com perfeição momentos cômicos e momentos trágicos, sem
deixar de lado as cenas de ação e a motivação dos personagens. É muita coisa em
se tratando de animação infantil. Se você não conhece ou se viu há muito tempo,
não perca a chance de aproveitar todos os episódios em canais no Youtube. </span><b style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiom2yjv4wxRp7VaLq1wPOMLskFsx7yY8Li6eDQhNTTrFhlByAEJmBdRNlljqYtDMyWpShWTxiANsHGmyfyrodbFa_T3NYpdfz9D7p89XV9kuQ1i5e2rs44ESUgdQ7RB0ayVwzFiqBGZs-w/s320/o-pirata-do-espaco-dublado-groizer-x-episodio-6-episodio-6.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiom2yjv4wxRp7VaLq1wPOMLskFsx7yY8Li6eDQhNTTrFhlByAEJmBdRNlljqYtDMyWpShWTxiANsHGmyfyrodbFa_T3NYpdfz9D7p89XV9kuQ1i5e2rs44ESUgdQ7RB0ayVwzFiqBGZs-w/s0/o-pirata-do-espaco-dublado-groizer-x-episodio-6-episodio-6.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="line-height: 107%;"><br /><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span><p></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-6181641428437988172021-11-21T17:24:00.005-08:002021-11-21T17:33:40.979-08:00Kawaii Metal - O melhor do metal japonês<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt4WIg_ZFTZvVVdPtCV0iru0GLyRu4-ZbwpNILAing3yvek40yucJxlWFWTnxVUEnsKmtKx7n4wRT6-vqaxGgY9VhNZmJSOino9ftGCPPPGP6cd2zjmyzZ8eYwucwHNMxPm32e1RKom57n/s960/P023d90l.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="960" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt4WIg_ZFTZvVVdPtCV0iru0GLyRu4-ZbwpNILAing3yvek40yucJxlWFWTnxVUEnsKmtKx7n4wRT6-vqaxGgY9VhNZmJSOino9ftGCPPPGP6cd2zjmyzZ8eYwucwHNMxPm32e1RKom57n/w430-h242/P023d90l.jpg" width="430" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Dizem que o rock morreu
na primeira década do século, pelo menos aqui no Brasil. Quanto ao resto do
mundo eu não sei, mas talvez a situação seja a mesma, nunca mais conheci algo
de relevante nesse estilo musical. Posso dizer, seguramente, que parei no tempo,
minhas bandas preferidas são sempre as mesmas, de repente apenas me tornei um
tiozinho desinteressado que não se impressiona com mais nada. O que foge à
regra é uma novidade que não passou despercebida a meus olhos, um estilo
diferenciado, produzido lá no Japão (sempre eles a ditar moda), o Kawaii Metal.
Kawaii, que numa tradução literal quer dizer algo como fofinho, cute, somado
com o estilo trevoso e pesado do metal forma uma combinação contraditória, com
garotinhas pubescentes de vozes agudas e guitarras distorcidas e batidas
nervosas, com direito a coreografias e modelitos infantis, dando impressão, a
cada clipe, se tratar de umas Chiquititas da deep web. Gosto de inovação e,
tendo a mente aberta, acolhi a novidade com boa vontade e me dei a chance de
ouvir Baby Metal, primeira banda do gênero a se ter notícia aqui no ocidente,
quem sabe essa variação do rock pesado japonês seja a reciclagem musical que
estávamos precisando? Me surpreendi com algumas faixas do disco de estreia do
grupo, a começar pelo principal hit Gimme Chocolate, e descobri que, de
repente, nem era tão metal assim. Músicas simplesmente dançantes, ideais para
correr ou malhar, outras bem chatas e caidinhas, talvez o clima sombrio de
certas composições e de outras de instrumental arrastado e farofa pudesse fazer
render o rótulo de metal, se bem que sou desses tantos que não se prendem a
rótulos, e quem sabe por essa razão eu não classificasse Baby Metal como outro
estilo além de uma genuína invenção contemporânea do rock japonês. Porém, marketing
é tudo, pode ter sido fundamental para o sucesso internacional da banda se
vender desse jeito.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Baby Metal, no entanto,
não é mais tão novidade assim. As vocalistas (agora duas apenas, sendo que uma
delas, a Yuimetal, deixou o grupo em 2018) Su-metal e Moametal já não são mais
adolescentes, mas continuam a ser o lucro da banda. Se você não é fan vai saber
bem pouco ou quase nada dos músicos por trás das cantoras, já que não são nem
de longe tão importantes quanto elas. Recentemente o grupo lançou o disco duplo
Baby Metal Budokan, de músicas ao vivo, e é bastante cultuado pelo meio otaku
afora, e como vivemos tempos diferentes é bem menos hateada pela galera do
metal pesado como seria antigamente. Confesso que depois do primeiro disco fui
me interessando cada vez menos pela banda. O hit Awadama Fever, do segundo
disco Metal Resistance, até me despertou uma atençãozinha, mas os outros
trabalhos, incluindo aí músicas elogiadas pela mídia especializada, não me
agradaram mais. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMMKdG8sW28pr78QU-j3kDStc0KcX5wl4l8zdOW3hpAHyW5r5nCMKTqK8cV6mJSW4s4I9EY3Aqs9y_n2Mx_jrLfZPKMR8Izya4fWwncFV8SjwmXl8f5qxy9i65I9AN3DuA1Ngh-ioVGBlB/s768/BABYMETAL-ANDY-HUGHES-NME-GLASTO19-6283-768x512-e1562502652334.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="443" data-original-width="768" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMMKdG8sW28pr78QU-j3kDStc0KcX5wl4l8zdOW3hpAHyW5r5nCMKTqK8cV6mJSW4s4I9EY3Aqs9y_n2Mx_jrLfZPKMR8Izya4fWwncFV8SjwmXl8f5qxy9i65I9AN3DuA1Ngh-ioVGBlB/w409-h236/BABYMETAL-ANDY-HUGHES-NME-GLASTO19-6283-768x512-e1562502652334.jpg" width="409" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="332" src="https://www.youtube.com/embed/WIKqgE4BwAY" width="400" youtube-src-id="WIKqgE4BwAY"></iframe></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Outras
bandas de Kawaii Metal <o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"> </span></o:p></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQPLJlWtXch2EgU30SEEeUZanNpxLRc0ka-nbUHAbd069S9EISfW7HNSzdhz9AYan0N57DoWLUfUgNmbkf6pZAVR50J5LqWJMVdiogjdTNFqyinfvGiOcMlwzXKfVvgVzXsQ1gvqxsgixK/s1050/1129139.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="671" data-original-width="1050" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQPLJlWtXch2EgU30SEEeUZanNpxLRc0ka-nbUHAbd069S9EISfW7HNSzdhz9AYan0N57DoWLUfUgNmbkf6pZAVR50J5LqWJMVdiogjdTNFqyinfvGiOcMlwzXKfVvgVzXsQ1gvqxsgixK/w408-h261/1129139.jpg" width="408" /></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"></span></b></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Pouco tempo depois de
conhecer Baby Metal descobri outra banda do gênero, dessa vez bem menos dark e
mais colorido e alegre, chamada Lady Baby. Também composta por um trio, mas em
vez de três garotas, eram duas garotas e um homem feito, o tal de Lady Beard,
sem dúvida o destaque da banda, por seu jeito próprio de dançar, se comportar e
se vestir como se também fosse uma garotinha. Apesar de gigante é uma figura
cute, o que destoa é seu vocal gutural que fazia toda diferença para a banda
poder se denominar metal. Porém Lady Beard não ficou muito tempo, apenas o
suficiente para seguir carreira com outros grupos, mantendo autonomia sobre seu
nome e imagem, que, além de tudo, não era oriental e exibia excelente forma
física de lutador de Luta Livre. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheKSCSt-5n_ZDvc1bU4x0Lnlhyphenhyphenr_LjHXs5puH0MZs_3d7oHn7_Ss7EfFsoC9mvCHVS7IM_5EOHgeDP3SEmAsQkjhBhVdQ6ZAv00QvcqAu04JiqLjpzwXV7kRwMJMbS3y3qmGxOEMXqupFt/s800/Ladybeard_colegial_japonesa.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="532" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheKSCSt-5n_ZDvc1bU4x0Lnlhyphenhyphenr_LjHXs5puH0MZs_3d7oHn7_Ss7EfFsoC9mvCHVS7IM_5EOHgeDP3SEmAsQkjhBhVdQ6ZAv00QvcqAu04JiqLjpzwXV7kRwMJMbS3y3qmGxOEMXqupFt/s320/Ladybeard_colegial_japonesa.jpg" width="213" /></a></span></div><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><div><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></div></span><span style="font-family: trebuchet; font-size: large; text-align: right;"><div style="text-align: justify;">A saída de Ladybeard
ajudou a acabar com a imagem alegre e cômica da banda, isso somada ao fim da
adolescência das outras duas cantoras. Hoje o grupo conta com outras
integrantes, às vezes até tentam acrescentar um vocal gutural como nos velhos
tempos com Ladybeard. Acontece é que a banda acabou se tornando qualquer coisa
menos Kawaii Metal, está mais para J-pop mesmo.</div></span><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="372" src="https://www.youtube.com/embed/P6XVkaPtyPI" width="447" youtube-src-id="P6XVkaPtyPI"></iframe></b></div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Death
Rabbits (Desurabbits)<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">A partir de Lady Baby
passei a notar certo novo padrão nas bandas Kawaii Metal; duas ou três meninas
e um ´´mascote``, uma figura peculiar masculina que destoa das demais
integrantes. No caso de agora, o Bucho (personagem de Akira Kanzaki, fundador
da banda), um personagem obscuro com toda pinta de vilão de seriado sci-fi. Desse
grupo eu amei as meninas, todas elas muito fofas, as danças parecem fazer
sentido para mim, mas o aspecto dark da paleta de cores da faixa Nande (minha
favorita) somado a outros elementos bizarros da banda, a começar pelo nome,
deixa cada vez mais uma cara de ´´Chiquititas ao reverso``. De todas as bandas
que citei essa é a menos metal. Se eu tivesse que fazer uma definição eu diria
algo como... rock japonês para meninas. A própria voz de Bucho em nada tem a
ver com metal, mas está sempre presente de alguma forma nas músicas, dividindo
espaço com as três garotas. Um detalhe interessante é que, em se tratando de
letra, é o que menos importa, dada a dificuldade e a falta de interesse para
com o idioma japonês. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis5Ig37M8XTCvXHMBL5Bb58rvyr9lMoxO-KAIr233eyPDqnBjdu7OCqqg5hnNC37PGXCT88lY_H26EvVb-54x0eJVSp5JhmoLSoLRAy9-f5SlUtoPjXKHYw6-DY7fiuDM9cCX2kRt_0gy5/s540/tumblr_inline_pmrc7lilOK1snhvih_540.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="540" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis5Ig37M8XTCvXHMBL5Bb58rvyr9lMoxO-KAIr233eyPDqnBjdu7OCqqg5hnNC37PGXCT88lY_H26EvVb-54x0eJVSp5JhmoLSoLRAy9-f5SlUtoPjXKHYw6-DY7fiuDM9cCX2kRt_0gy5/w406-h406/tumblr_inline_pmrc7lilOK1snhvih_540.jpg" width="406" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGPKfbfMeTizPMs6J8MOSIpN8OBYAbSdKNxGxdFzr3CwX7tzRzCiAoJdFVM35Xfb9MExG2tXTRlqxssLjbvJ9gHVRgsj-5plD_JGxiYp7gnWa4aNId9DcbmYhLG0kYORNzUUqOS1U_sVjR/s1180/img_deathrabbits_2015.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="550" data-original-width="1180" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGPKfbfMeTizPMs6J8MOSIpN8OBYAbSdKNxGxdFzr3CwX7tzRzCiAoJdFVM35Xfb9MExG2tXTRlqxssLjbvJ9gHVRgsj-5plD_JGxiYp7gnWa4aNId9DcbmYhLG0kYORNzUUqOS1U_sVjR/w401-h187/img_deathrabbits_2015.jpg" width="401" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="337" src="https://www.youtube.com/embed/TwQPdjw0zLw" width="405" youtube-src-id="TwQPdjw0zLw"></iframe></div><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Kawaii
Brasileiro: </span></b><span style="line-height: 107%;">Tudo que faz sucesso gera imitação,
portanto não era difícil imaginar que um ou outro grupo de garotas pubescentes
fosse aparecer por aí aproveitando-se da onda kawaii, ainda mais numa época em
que o empoderamento feminino está em alta. O difícil mesmo é reconhecer o
estilo em sua sonoridade apenas, sendo o idioma japonês tão característico. Foi
o que aconteceu com Três Evas, uma espécie de cosplay de baby Metal. As
meninas, todas elas uma graça, insistiam a todo custo copiar a banda japonesa,
seja em coreografias mal trabalhadas e no figurino saia de tule e jaquetinha
fake de fantasia improvisada. O vocal das meninas até que não era ruim e o
instrumental surpreendentemente era bom, difícil era imaginar como esse pessoal
todo se juntou, pois diferente do kawaii metal tradicional onde se conta com
profissionalismo e toda uma grande estrutura comercial, aqui no Brasil
´´roqueiros da pesada`` não se misturam com menininhas. De certo uma delas era filha de um
músico, vai saber. Enfim, o grupo teve vida curta, lançou apenas três músicas e
foi pouco divulgado, fazendo pequenas aparições em eventos otakus do Rio de
Janeiro, sua cidade natal. Permanece até hoje como sendo a única banda
brasileira de kawaii metal, mas não é difícil aceitar se pensarmos que era uma
modinha adolescente e que meninas, desde sempre, crescem rápido. Faltou
alguma coisa? Claro que sim, um bom empresário, mais investimento no figurino e
fotos de divulgação mais caprichada. Apesar de tudo consigo achar a banda um
projeto positivo. Nesssa época em que é difícil conhecer música de qualidade e
os adolescentes cantam lixo como ´´... ela quer p@u, p@u ...``, encontrar
cantando rock e lançando clipes em que se dispõem a entrar em rodas punk,
lembrando se tratar de meninas... me parece muita coisa. E coisa boa.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI1-tz3VRSrKpR4H8iR3WHcV3M4SFmNJvpnY7qoUCYn24dHeSXf9fmVoRocoz3OayNJZLKcGHbOvPU0tlbPDthMzwtEnKqiznU3Wt4xxIKK4Ut0x2Iy2anFaBNDTOb9cZhAG0IMYkTudsW/s1600/Tr%25C3%25AAs-Evas_1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI1-tz3VRSrKpR4H8iR3WHcV3M4SFmNJvpnY7qoUCYn24dHeSXf9fmVoRocoz3OayNJZLKcGHbOvPU0tlbPDthMzwtEnKqiznU3Wt4xxIKK4Ut0x2Iy2anFaBNDTOb9cZhAG0IMYkTudsW/w424-h318/Tr%25C3%25AAs-Evas_1.jpg" width="424" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Três Evas</b></td></tr></tbody></table><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="343" src="https://www.youtube.com/embed/cw5jaT8w-ys" width="413" youtube-src-id="cw5jaT8w-ys"></iframe></span></div><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Mas aí eu volto a outra
questão; por que definir-se então como kawaii metal, se nem é metal de fato,
tampouco japonês? Por que imitar os figurinos das bandas japonesas? Por que não
aproveitar o momento em que as mulheres tem voz mais ativa e as meninas já não
são mais tão frágeis para se lançarem no meio mais pesado do rock, usando e
abusando de mensagens e simbologias, tendo o kawaii apenas como ponto de
partida? Fica então a dica. Torço para que essas moças, ao olharem para o
passado, tenham em mente que participaram de um projeto que poderia ter mais
força do que imaginavam.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Conclusão: As bandas
que citei foram apenas as que mais gostei, existe uma infinidade no Japão.
Algumas arrisco a dizer que de metal só mesmo o nome, mas quem sou eu para
desmerecer tal título? Enfim, só não digo que é uma boa variação porque poucas
músicas me agradaram de fato, mas de longe é bem melhor ver os jovens curtindo
essa inovação do rock japonês do que os superestimados mcs daqui. Mas se você
já não é mais tão jovem, nem mesmo um otaku, vai ser difícil ouvir falar,
talvez vez ou outra em canais de metal, ou mesmo por memes de Facebook. De
repente você até já viu uma imagem do Lady Beard e ficou sem saber de onde veio
essa figura. </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-41396682302542236012021-11-11T06:12:00.002-08:002021-11-11T06:22:04.300-08:00Xuxa – Amor Estranho Amor: Muito barulho por nada<p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis_R1z74ovLxir0gg9FcjppUmj2Aus2zFeI6HZnJtoJvH2txPivo7YKd7kgCt3CbjqTjGr4fiXijiWz-M2MhNJ7T_FtrvguDO-uNA9xdgkPqNbthBuxCXKG7UOlgqlxJGkeisXRrxQoTk0/s785/amorestranhoamor-e1612694103939-785x644.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="644" data-original-width="785" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis_R1z74ovLxir0gg9FcjppUmj2Aus2zFeI6HZnJtoJvH2txPivo7YKd7kgCt3CbjqTjGr4fiXijiWz-M2MhNJ7T_FtrvguDO-uNA9xdgkPqNbthBuxCXKG7UOlgqlxJGkeisXRrxQoTk0/w364-h299/amorestranhoamor-e1612694103939-785x644.jpg" width="364" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quando eu era moleque
era normal ouvir falar que a Xuxa, a tão famosa ´´Rainha dos baixinhos``, tinha
feito um filme pornográfico. Para muitos, não passava de lenda disseminada por
línguas invejosas e destrutivas, lembrando que eram os anos 90, época em que
vivíamos de boa sem internet e muita coisa ficava sem provas. Eu era um desses
que não acreditava, achava difícil imaginar a loura se prestando a esse papel,
mesmo antes da fama. O que diziam por aí é que a Rainha dos Baixinhos, depois
de ter ficado famosa, tinha decidido apagar seu passado obscuro e para isso
desembolsou uma grana para tirar todas as cópias do mercado do filme em que
aparecia fazendo sexo com um garoto de 14 anos, mas alguns espertalhões que
ainda detinham o material divulgavam por aí de maneira clandestina. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Eis que na primeira
metade dos anos 2000, já com o poder da internet em mãos, finalmente pude ter
acesso ao material, ao menos uma parte. Era uma cena decepcionante, longe do
que diziam as línguas ferinas nos anos 90. Na cena em questão Xuxa aparecia
vestida de pelúcia dentro do que parecia ser uma caixa, e um adolescente não
parava de encará-la. Percebendo isso, a musa chama o garoto de maneira sedutora
e inicia um diálogo no melhor estilo predador e vítima inocente. Ela explica que
vai ser dada de presente para um homem muito rico e pergunta se o rapaz não
estaria sentindo desejo por ela. Seduzindo-o, a Rainha oferece o seio para
acariciar, e o jovem, virgem e bobo, se contenta em ficar passando a mão por
sua mama. A cena se resume apenas a isso, e acredito ter sido decepcionante não
só para mim, como para muita gente que estava esperando coisas mais explícitas,
apesar do teor realmente pedófilo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Só que não parou por
aí. Essa cena que viralizou é um recorte muito pequeno do filme, que
pode ser encontrado com facilidade pela internet afora. Trata-se de uma
pornochanchada do começo dos anos 80 chamada Amor Estranho Amor, e Maria da
Graça Xuxa Meneghel não é a atriz principal, e sim Vera Fischer, contando
também com participações de nomes como Tarcísio Meira, Mauro Mendonça, Otávio
Augusto e Rubens Ewald Filho. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoeBPxglz645Fl1Zptsd3eFOFGLlD-SluBWfWHd8iZFb1lQpItv8ueWPiDieRH2L8RNdpvkzKXlBt0MzKQYo-Xc1SIL1RTBmejtpHX7Sb4E4LHzj4VrDcVR6BnLdqtPza4x3lxW8FH4n_c/s478/001178007019.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="478" data-original-width="290" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoeBPxglz645Fl1Zptsd3eFOFGLlD-SluBWfWHd8iZFb1lQpItv8ueWPiDieRH2L8RNdpvkzKXlBt0MzKQYo-Xc1SIL1RTBmejtpHX7Sb4E4LHzj4VrDcVR6BnLdqtPza4x3lxW8FH4n_c/s320/001178007019.jpg" width="194" /></a></div><span style="line-height: 107%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Ambientada em 1937 às
vésperas do golpe de estado no qual o então presidente</span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;">Getúlio Vargas institui
o Estado Novo (a Terceira República Brasileira), a trama apresenta já no início
o jovem Hugo (personagem de Marcelo Ribeiro) sendo deixado pela mãe aos
cuidados da personagem de Vera Fischer, dona de um bordel no qual acolhe o
adolescente. O então desorientado rapaz acaba se aproximando de uma prostituta
do local, personagem de Xuxa Meneghel, e com ela acaba perdendo a virgindade.
Quem assistiu ao filme sabe que a primeira cena divulgada é coisa pouca
comparada com o que vem a seguir; o casal chega a fazer sexo de fato, claro que
tudo não passa de uma encenação, nada real. A musa dos baixinhos rendeu também
ótimas cenas solo, danças sensuais, e sua atuação não deixa nada a desejar
entre os nomes da dramaturgia nacional que participaram do longa.</div><o:p></o:p></span></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Resumo da ópera, a
glamourosa Rainha dos Baixinhos apanhou bastante por anos a fio, e praticamente
por nada. Não se tratava de produção pornográfica e não esteve envolvida em
nenhuma ação real de pedofilia, era simplesmente mais um filme entre o
gigantesco acervo da pornochanchada brasileira. Meramente uma ficção. Por
que não citar os outros atores também? Por que, em outro exemplo, não colocaram
na cruz Marília Pêra por ter encenado momentos libidinosos com um garoto de dez
anos em Pixote, A Lei do mais Fraco? Por mais que saibamos a resposta, pois são
atores há longos anos e sempre participaram de produções do gênero, não
artistas de imagem vinculada às crianças, é difícil não se indignar. Existem
outros filmes com a loura antes da fama de Rainha dos Baixinhos, é só procurar.
Antes dos programas infantis a loura se aventurava em áreas como a da atuação, e no momento que nosso Brasil passava eram produções como essa que rendiam bom
faturamento. Ela simplesmente ia aceitando os papéis que lhe eram oferecidos.
Entendamos também que no ano de produção de Amor Estranho Amor a musa estava
recém saindo da adolescência. Por pouco era uma baixinha também.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr7Q7xOOPj_vivvA19BdalE9ppHu95B8ZkJEGNzC7KBUJTADJjA-5tLKiY_PrRienzOKV0h0eQsYTPNKt6nWW70e8AOLuMBfyaGSKzzU1mT-ZOnRzAFo9Ynastx9QA0wgJJy5el21vadFZ/s990/divulgacao-cinearte-vera-fischer-xuxa-meneghel-reproducao-10-2_fixed_large.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="619" data-original-width="990" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr7Q7xOOPj_vivvA19BdalE9ppHu95B8ZkJEGNzC7KBUJTADJjA-5tLKiY_PrRienzOKV0h0eQsYTPNKt6nWW70e8AOLuMBfyaGSKzzU1mT-ZOnRzAFo9Ynastx9QA0wgJJy5el21vadFZ/w350-h219/divulgacao-cinearte-vera-fischer-xuxa-meneghel-reproducao-10-2_fixed_large.jpg" width="350" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-91685464998219053932021-11-07T15:08:00.003-08:002021-11-07T15:17:37.336-08:00Esse Filme é Para Criancinha<p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhULhGWrhvzJVGevalsPL9eiFL6GKD6b36cGX0zLkzur5oBp3tXFfY-UN1n46Wvfa7TYghgd-uPiDlwQe8rEN1OWPmGAsEkFKDCAyq4GRN3lYmxSfF9nw1lVukHBZUX98E5YjwTBNvx37Ry/s400/242905688_1019823982129757_6915906006708571254_nm.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="295" height="481" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhULhGWrhvzJVGevalsPL9eiFL6GKD6b36cGX0zLkzur5oBp3tXFfY-UN1n46Wvfa7TYghgd-uPiDlwQe8rEN1OWPmGAsEkFKDCAyq4GRN3lYmxSfF9nw1lVukHBZUX98E5YjwTBNvx37Ry/w355-h481/242905688_1019823982129757_6915906006708571254_nm.jpg" width="355" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Tem uma frase que me
irrita toda vez que escuto depois de criticar uma animação ou o final de um
filme infantil; ´´Esse filme é para criancinha``. A pessoa que diz isso
simplesmente justifica o fato de o produto ser uma total porcaria simplesmente
por ter sido direcionado ao público infantil. Como se crianças precisassem
gostar de coisas idiotas ou fossem elas mesmas idiotas. O Indivíduo que
subestima as crianças, ou não teve infância ou não lembra mais dela, ou pior,
acredita que a geração atual é de pessoas de menor inteligência, o que
culminaria em um futuro não muito próspero para a humanidade, afinal, a criança
de hoje é o adulto de amanhã. Você consegue se lembrar de quando era pequeno,
os programas que gostava de assistir e os heróis que queria ser? E agora eu
pergunto, você diria que hoje, ao revisitar essas criações, são coisas idiotas,
fúteis ou sem conteúdo? Pois eu diria que não, o que consumimos na infância e
que tanto contribuiu para nossa maturidade como indivíduos, moldando nosso
caráter e nos influenciando em atitudes positivas não merece ser considerado
como tal. Claro que se você for uma pessoa do bem. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Fator nostalgia: ver
com olhos adultos algo que tanto o encantou na infância é complexo. Pode não
parecer mais tão fascinante assim, provavelmente não vai mexer com você da
mesma maneira. Acredite, isso acontece. Mas isso não quer dizer que você vá
negar toda a importância histórica para sua vida, o ser humano é sensível e
fiel às suas boas experiências, não fosse assim, deveríamos nos preocupar.
Devemos nos atentar a que, enquanto adultos, enxergamos nuances que não
percebíamos quando crianças. Mesmo assim, não podemos nos deixar cegar pela
nostalgia a ponto de considerarmos obras atuais sem o seu devido mérito para
conquistar novas gerações, pois daí vem o preconceito e o descaso, o que leva a
achar tudo inferior. Mas será que, com toda sinceridade, as obras atuais
infantis no campo da animação, cinema e outras mídias têm tanta profundidade
como, por exemplo, filmes como O Mágico de Oz e A Fantástica Fábrica de
Chocolate, repletos de mensagens boas e lições de moral, sem deixar de ser bem
divertidos? É o tipo de produção que reúne pais e filhos, os chamados ´´filmes
família`` que faz questão de lembrar que todos nós fomos ou somos crianças, rendendo
bons assuntos mesmo entre pais e filhos e mestres e alunos. Que não envelhece
nunca, e se formos espertos devemos temer a ´´reciclagem`` desse material.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9VIlJiNZ1BjpKmkj6Jks4fM3hoLaa1R32ViX1B35fd6L3gEDhmrov3J6-8tb8GBVwx5MCJylJLLbSqnQv-qQ9fzf1TxStqL5dc4YnR3Jm4EVtQS_QPPgoBIap4b4bdcdhjIDO19lkY2Xf/s722/OM%25C3%25A1gicodeOZ.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="722" height="335" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9VIlJiNZ1BjpKmkj6Jks4fM3hoLaa1R32ViX1B35fd6L3gEDhmrov3J6-8tb8GBVwx5MCJylJLLbSqnQv-qQ9fzf1TxStqL5dc4YnR3Jm4EVtQS_QPPgoBIap4b4bdcdhjIDO19lkY2Xf/w482-h335/OM%25C3%25A1gicodeOZ.jpg" width="482" /></a></div><br /><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Por essa razão é triste
e preocupante ver com o olhar de um adulto que teve o privilégio de conhecer
boas produções de entretenimento, obras vazias, sem mensagens, super estimadas
pelo poder de viralização e de produções baratas, feitas por estúdios caça-níquel.
Pode ser divertido para uma criança, mas a longo prazo nada ou muito pouco têm
a oferecer, adulto que somos percebemos isso. Só querem lucrar com seu filho,
fazendo muito pouco. É triste, mas estamos em uma geração que lê pouco, o que
impera são jogos eletrônicos cada vez menores nas mãos de crianças de
concentração de peixinhos dourados, que chegam na adolescência cada vez mais
cedo e saem cada vez mais tarde. Videogames que nem precisa ser o mesmo que
estávamos acostumados décadas atrás, pois qualquer aplicativo simplório cumpre
essa função. O que então fornecer a essas crianças e lucrar com elas? É o que
pensa as grandes corporações. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Antes, a produção de
qualquer material infantil não podia ser idealizada por uma pessoa qualquer, e
sim por artistas de verdade, que conheciam bem esse universo. Será que um dia
teremos novos autores que representam pessoas de diferentes idades, como
Ziraldo, e autores de obras atemporais como um Monteiro Lobato? Ou ao menos
obras que acompanham o processo evolutivo de uma pessoa desde a tenra idade,
tornando-se assim um entretenimento inteligente para toda a família? O que
vemos por aí são sempre os mesmos, e com isso eles são cada vez mais
importantes, pois são tudo que temos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">A triste conclusão que
tenho é que dispomos de boas opções limitadas para os pequenos. De resto, temos
aos montes. Tentar se ajustar ao que hoje é tendência é desonroso
artisticamente, como o que faz Maurício de Souza, personalidade importantíssima
para a cultura de nosso país, com sua tendenciosa série de gibis Turma da
Mônica Jovem. Mas, como é o dinheiro que move o mundo, é mais que compreensível.<o:p></o:p></span></span></p><br /><p></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-58431250732057513532021-11-04T06:45:00.004-07:002021-11-04T06:45:49.545-07:00Rio de Nojeira – O melhor canal de pivetes do Youtube<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhatcF92D4WG2w90eYTZ1NQB98I3eoXyG15aCXUq85XB47d79Sia1gxp-WpN2m7LeQy0xgHJS4YB0tqjNyWW8ONAAFu1RKrJYmFf1zc2K34yMKOO-UDZmMOW93mQQRvdR6r5msnx1U5oVSS/s900/unnamed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="900" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhatcF92D4WG2w90eYTZ1NQB98I3eoXyG15aCXUq85XB47d79Sia1gxp-WpN2m7LeQy0xgHJS4YB0tqjNyWW8ONAAFu1RKrJYmFf1zc2K34yMKOO-UDZmMOW93mQQRvdR6r5msnx1U5oVSS/s320/unnamed.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Quem é carioca ou já morou no
Rio de Janeiro sabe que a vida por lá não é exatamente fácil. No Centro da
cidade quem não é esperto fica à mercê de pivetes (trombadinhas, se não estiver
por dentro da gíria local), que são bons de fuga e não perdem a chance de tirar
vantagem. Pensando nisso um morador local, da janela do prédio onde mora ou
trabalha, faz vídeo em forma de denúncia para as autoridades, o governador do
estado ou para quem quer que seja que possa vir a tomar uma providência, ou
mesmo alertar as pessoas das ações da delinquência dos moradores de rua. É um
problema social, óbvio, o buraco é mais embaixo e soluções precisam ser
encontradas, com certeza não é tão simples como gostaríamos, mas é preciso
divulgar as ações desses menores, evitando assim grandes problemas. São
situações tristes, deploráveis, algumas provocam muita revolta, coisas como
furtos, roubos, assaltos, uso de drogas ilícitas, ameaças, perturbação da paz,
delitos, situações insalubres e mesmo brigas entre eles, tudo isso postado no
canal oficial Rio de Nojeira, que faz uso de trocadilho entre o nome da cidade
e as situações que revelam a podridão de parte dela. O canal está tanto tempo
captando flagrantes que os moradores de rua até já sabem onde fica a janela
onde o youtuber costuma gravar, não é
difícil encontrar imagens de eles olhando debochando e fazendo ameaças para a
câmera, por essa razão o youtuber costuma, como forma de segurança, gravar
usando uma máscara do serial killer do filme Pânico, ocultando sua identidade.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">O canal já foi deletado
algumas vezes, ressurgiu e foram criadas várias outras cópias de outros usuários,
utilizando o mesmo nome, mas no fim isso acaba não importando para nós
espectadores, pois os arquivos costumam serem sempre os mesmos, os vídeos
viralizam e nunca se perdem com o tempo, inclusive sempre aparece um novo que
infelizmente vem a provar que o tempo nada resolve. Como nós brasileiros
costumamos levar tudo na brincadeira, esses vídeos não tardam a se tornar memes
ou montagens engraçadas, como abertura de animes e versões de jogos de
videogame, tudo acompanhado de trilhas sonoras engraçadas e familiares aos
usuários do Youtube, que conseguem até arrancar boas risadas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;">Sabemos que os vídeos ainda
vão se espalhar muito por aí, como forma de comédia ou protesto, outras pessoas
vão querer seguir a fórmula do canal e podemos achar tudo ok. O problema mesmo
é se tudo não vai passar de uma grande piada e se perder o propósito de
denúncia social, o que infelizmente é o mais provável de acontecer. </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="347" src="https://www.youtube.com/embed/MbauWw6j9zU" width="418" youtube-src-id="MbauWw6j9zU"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="350" src="https://www.youtube.com/embed/xgYXDxNZErM" width="421" youtube-src-id="xgYXDxNZErM"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/TsllM22EQ_8" width="420" youtube-src-id="TsllM22EQ_8"></iframe></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><br /><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span><p></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-32700783431117244212021-10-18T14:26:00.001-07:002021-10-18T21:07:06.325-07:00Turma da Mônica - Lições (O segundo filme da turminha)<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBf7atV4wBoc3LEvrpTEhEs74qhRqe5v6tIf0zb7XaacfeW9jp5wD6TD_X-cP4bff78uNxlN1jtT9vr8cvziY-j6gBJo-DHuhTPU8rYYLrvMOtuP9PQGZN-W0pzVvRQpPYpX3050JbBybV/s2048/credito_serendipityinc_1_u2u2J8c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1346" data-original-width="2048" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBf7atV4wBoc3LEvrpTEhEs74qhRqe5v6tIf0zb7XaacfeW9jp5wD6TD_X-cP4bff78uNxlN1jtT9vr8cvziY-j6gBJo-DHuhTPU8rYYLrvMOtuP9PQGZN-W0pzVvRQpPYpX3050JbBybV/w456-h299/credito_serendipityinc_1_u2u2J8c.jpg" width="456" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Desde sempre a turminha
criada por Maurício de Souza nos devia um filme em sua versão live action,
embora muitos torcessem o nariz. Mesmo os mais otimistas temiam pela
descaracterização da turma dos gibis. Acabou que Turma da
Mônica: Laços (2019, Daniel Rezende) foi bem recebido por grande parte de
crítica e público, projeto até então grandioso, inédito, e o que é melhor, ainda
na era de seu criador. A história é baseada na graphic novel homônima de Vitor
e Lu Cafaggi, e tudo é bem fiel à turminha, a história, as confusões, e os
personagens, mesmo alguns secundários, foram lembrados. O filme teve direito
até a Maurício de Souza fazendo uma ponta bem ao estilo Stan Lee. Contudo, um
só filme é pouco e nos deixou um gostinho de quero mais. Torcíamos, na verdade,
por uma trilogia, consigo até imaginar todo um universo cinematográfico com os
personagens, como o MCU mesmo. As sequencias não deveriam demorar sendo que
crianças crescem rápido e seria, para mim e para muitos, inadmissível a troca
dos atores principais. É até preferível que apareçam espichados entre um filme
e outro, cheios de espinha na cara, engrossando a voz e começando a evidenciar
pelos pelo corpo, tal como aconteceu com Stranger Things. Por essa razão que
não consegui imaginar mais que três filmes. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Recentemente tomei
conhecimento de uma continuação; Lições, e fiquei entusiasmado ao assistir o
trailer apresentando versões de carne e osso de personagens que faltaram em
Laços. Contudo, não acho que o filme possa ser perfeito. Se o primeiro tinha
todo sabor de fan servisse e cumpria a função de apresentar a Turma da Mônica
em uma versão diferente para várias gerações, que poderia se sustentar por si
só, o segundo vem com a promessa de completar a história, fechando o arco e
apresentando o que ficou de fora. Já deu para ver que o novo filme vai tratar
de questões como maturidade, fim da infância e chegada à adolescência. Não
pareceu que caberia outra história depois dessa, não com a mesma turminha.
Teríamos então, quem sabe, um filme com a Turma da Mônica jovem? Sinceramente,
prefiro nem pensar nisso.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Bem, então devemos
aproveitar Turma da Mônica: Lições sem pensar em nada mais, sendo essa uma
sequência bônus. Embora preferisse um filme descompromissado sem lições e sem
questões profundas, só com a turminha em situações próximas às dos gibis, é
inegável que o capricho precisa ser maior em produção com atores de verdade.
Mas tudo bem. Só de pensar em assistir um segundo filme da turminha que há mais
de 30 anos jamais imaginaria ver em uma única versão realista, é coisa demais para se
contentar. E se mesmo assim o gostinho de quero mais persistir é só lembrar que
o universo dos personagens de Maurício de Souza é gigantesco, o que não vai
faltar é histórias de personagens para adaptar.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="382" src="https://www.youtube.com/embed/G3IjDP68Qno" width="459" youtube-src-id="G3IjDP68Qno"></iframe></div><br /><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: times; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-31317609697637600902021-02-16T08:46:00.007-08:002021-02-16T21:58:48.133-08:00O que dizer de colecionadores que não tiram os brinquedos das cartelas?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdFWRxkQy8AgmeVcacTs_GVK3_5n100unesqUKniUwgk_Zdn-9X1E_lJCsyLNmdjNBJK-ZL8J-nNieuMfgsJgdvAqaeTLoQDX9XaWpLL4LeQCzezVEGDzn97U67jPTueyDDDAwp17UPIJK/s1021/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="765" data-original-width="1021" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdFWRxkQy8AgmeVcacTs_GVK3_5n100unesqUKniUwgk_Zdn-9X1E_lJCsyLNmdjNBJK-ZL8J-nNieuMfgsJgdvAqaeTLoQDX9XaWpLL4LeQCzezVEGDzn97U67jPTueyDDDAwp17UPIJK/w400-h300/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" width="400" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Desde sempre me sinto incomodado com uma mania que atinge grande parte dos colecionadores, sobretudo os de brinquedos, o fato de não tirar o produto, no caso brinquedo/ boneco, da caixa/ cartela, principalmente os mais antigos, os mais raros, os que custam uma grana. Segundo se diz, o produto perderia o valor uma vez retirado da embalagem, além do que, no caso daqueles que revendem ou trocam seus itens, o prejuízo seria considerável. Nesse caso seria até mais compreensível, mas a verdade é que mesmo aqueles que jamais abririam mão de seus itens de coleção costumam ostentar seus artigos em suas respectivas embalagens. Cada qual tem seu gosto de colecionar, mas juro não conseguir entender como é ter preciosidades embaladas, sem poder mostrar, sem poder ver direito, envoltas em plático e papelão. Nada como a sensação de sentir nas mãos um brinquedo raro, manusear, sentir o cheiro de plástico, a consistência, mexer em suas articulações, definir poses e variar o modo de como expor em sua prateleira. A embalagem não permite que contemplemos o produto, as caixas de papelão não permitem provar que o colecionador detêm de fato o produto que a mesma estampa, fica parecendo um engodo, o ideal seria, se quiser guardar a embalagem, a deixar exposta estratégicamente atrás do produto. O pior mesmo é saber que tem gente que costuma pagar uma nota alta com embalagens vazias, mas como dito antes, gosto é gosto.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Ainda bem que não é regra, e existem muitos colecionadores que expõem sua coleção para apreciadores em páginas e canais de <i>internet </i>fora da caixa, com a preocupação de não deixar seus nichos parecerem paredes de lojas de brinquedos. Muita gente como eu chega a sentir uma coceirinha nos dedos só de pensar em abrir cada embalagem daquelas para ver como o brinquedo se apresenta de fato. Então, uma dica que dou aos colecionadores, de brinquedos antigos aos novos, dos <i>fakes</i></span><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;"> </span><span style="font-family: helvetica;">aos originais, é que se permitam sentir o prazer de sentir em mãos aquela peça que conquistou, que estava só esperando que você a arrematasse como dono, independente do tempo que passou. Consegue sentir o quanto isso pode ser encantador? Relações utópicas a gente tem só em nossas mentes, não com bens tangíveis. Não se torture, meu amigo. </span></span></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-81007261714525301572021-01-12T09:39:00.000-08:002021-01-12T09:39:01.212-08:00Uso e Abuso de Poder<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZnadcj9wK5vRNJ_zg_fWoNxrJYfGrVr1H23nDPBatoZjXNXMht1yayzoslVMOsxoCcZYKvlJwaFhkEIDDeVPU9BYYKXfhr3rMXPg6iqXiPP22whe3W7NM0wYbn9x4WI0XL8SR7ZH8FL6-/s893/Sadomasoquismo+na+MTV+Vinheta+Pornogr%25C3%25A1fica+%2528Blog+Mortalha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="666" data-original-width="893" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZnadcj9wK5vRNJ_zg_fWoNxrJYfGrVr1H23nDPBatoZjXNXMht1yayzoslVMOsxoCcZYKvlJwaFhkEIDDeVPU9BYYKXfhr3rMXPg6iqXiPP22whe3W7NM0wYbn9x4WI0XL8SR7ZH8FL6-/w400-h299/Sadomasoquismo+na+MTV+Vinheta+Pornogr%25C3%25A1fica+%2528Blog+Mortalha.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Numa
época em que eu nem sabia o que era Story Board passava na MTV comercial de uma
espécie de concurso onde seria selecionado o melhor Story Board que enviassem sobre
o tema Uso e Abuso de Poder. Minha memória é enevoada e eu não lembro mais de
muita coisa a respeito disso, me parece que seria para uma animação, dessas
animações toscas que passavam na época, The Maxx, O Cabeção, Aeon Flux, coisa
do gênero. A propaganda era a cara das vinhetas bizarras que sempre passavam.
Era uma coisa assim, um tanto vaga mesmo, lembro que se passava pouca
informação, dicas e restrições, basicamente era só enviar alguma coisa que
pudesse vir na cabeça sobre a ideia do que seria Uso e Abuso de Poder mesmo. A
propaganda passou muitas vezes, o concurso foi para frente e selecionaram um
vencedor. Bem, ao menos o concurso foi para frente, a animação não, pois nunca
foi produzida de fato. Só lembro-me de um novo comercial avisando que o
concurso chegava ao fim e estavam produzindo o Story Board do vencedor. E esse
comercial também passou seguidas vezes, e depois sumiu do mapa, assim como a
suposta animação e a menção a Uso e Abuso de Poder. Hoje gostaria de mais
informação sobre isso, garimpar mais a fundo sobre essa pérola, mas é difícil
encontrar alguma coisa pela internet. É compreensível em se tratando sobre como
é vago minha informação sobre isso, certamente minha memória me trai e esconde
mais detalhes, se alguém souber, lembrar ou encontrar alguma coisa relacionada,
favor entrar em contato comigo. O pior é que minha mente conseguia, por vezes,
ser bizarra a tal ponto em alguns momentos, que cheguei a pensar que Srtory
Boards eram complexos demais para se produzir uma animação a partir desse
ponto, e isso justificaria a demora e o atraso do lançamento do que viria de
Uso e Abuso de Poder. Como se vê eu era realmente um garoto inocente que não
entendia o que era flopagem.</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-6366436964174674092021-01-12T09:33:00.003-08:002021-01-12T09:33:39.345-08:00O Pai de Família – Será que não era homofobia mesmo?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN93Nl5zFiyASJIQN9kEveM_5-ZUTm-D8P7tgiA9V0FYwkrVDgrdoT8ST4_WJePqje52SInYOAqnhhE8gyJTnCLIIPX2pVRhomPnnLGZOp5fimNqRhWKAzSPMA-qGxqjFYVtp8q7wTiogZ/s1280/7iQue9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN93Nl5zFiyASJIQN9kEveM_5-ZUTm-D8P7tgiA9V0FYwkrVDgrdoT8ST4_WJePqje52SInYOAqnhhE8gyJTnCLIIPX2pVRhomPnnLGZOp5fimNqRhWKAzSPMA-qGxqjFYVtp8q7wTiogZ/w400-h225/7iQue9.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Tem
personalidades que, de tão caricatas, conseguem sair de um nicho totalmente
underground, como a indústria pornográfica em questão, para ganhar popularidade
entre pessoas de diferentes idades, sexo e regiões, atravessando o tempo,
tornando-se memes de <i>internet </i>e
virando inclusive ícones da cultura popular brasileira, levando em conta que
aqui é comum aparecer personagens capazes de ganhar o mundo de uma maneira um
tanto duvidosa. Podemos citar o Kid Bengala, figura conhecida pelo seu carisma
e principalmente por seu dote físico, que muita gente conhece ou já ouviu falar
sem necessariamente o ter visto em ação no que realmente sabe fazer, muito
menos seu dote físico que o fez ganhar projeção. Entre esses também temos o Jailson
Mendes, astro de filmes adultos gays que em nada se parece com um ator pornô,
muito pelo contrário, e por essa mesma razão ficou conhecido pelo mundão afora;
sua aparência era igual de um tiozinho, de um pai de família, nada de corpo
sarado e jovialidade, mesmo assim não lhe faltava energia sexual e libido, como
acontece na vida real. Pelo diferente, pelo inusitado, pessoas que sequer se
interessavam em ver filme adulto homossexual começavam a perceber o
protagonista e a ir atrás ao menos das cenas clássicas mais intimistas que
foram espalhadas por aí, até mesmo dentro do próprio youtube, censuradas. As cenas
quentes, picantes, os bordões, a frase clássica ´´Ah, que delícia, cara!``
foram caçadas e usadas exaustivamente como memes, e curiosos mais hardcore
buscavam encontrar os filmes completos do ator, que com justiça ou não teve
suas obras batizadas por internautas como <i>Pai
de Família</i>, por mais que Jailson não fosse o ator principal, mas devemos
lembrar que os tempos são outros, e talvez por isso a barreira do orgulho e da
resistência pôde ser facilmente vencida em nome do modismo e da zoeira BR, isso
não devemos negar. Só que uma pergunta insiste em me vir à mente, será que tudo
isso não seria homofobia mesmo? Sou um desses tantos que o conheceu como zoeira
e até achava engraçado sua máxima, mas não me interessei em ir a fundo e saber
mais a respeito do astro, não sei se todas essas cenas que conhecemos são do
mesmo filme, se teve uma carreira longa ou não, como foi descoberto, essas
coisas. Mas sei que o carismático Jailson nos deixou alguns anos atrás, que
chegou a fazer um canal no youtube, que deu muitas entrevistas e se tornou
querido do público, e com isso tudo era fácil ouvir influenciadores dizerem aos
quatro cantos que o brasileiro não é homofóbico por ter acolhido Pai de Família
tão bem. Mas veja, não precisa ser inteligente para saber que se fosse um ator
pornô qualquer, por mais carismático que fosse, passaria despercebido. O que
trouxe projeção a Jailson é o fato de ser de meia idade, calvo, peludo e de
barriguinha proeminente, o que o fez se tornar um meme em cenas quentes
despudoradas, que lhe rendeu momentos de chacotas anos a fio. Para muitos,
visivelmente, suas cenas de ação eram um tanto grotescas, vexatórias, e o bom
brasileiro que não perde nada não podia deixar essa passar. O Pai de Família
virava então uma figura cômica e bizarra do humor, não tendo seu trabalho
pornográfico reconhecido como tal pela grande maioria. Sendo assim tudo que se
apreciava dele não era o fato de ser um profissional corajoso que talvez
pudesse levantar a auto-estima de uma pessoa normal, de um homossexual normal
como tantos outros, e sim a figura inusitada, escrachada, viralisada em
diferentes versões nas mãos de internautas adultos, crianças, homens e
mulheres. Todos queriam tirar uma lasca e ir na onda do meme, sendo o
reproduzindo em seus próprios conteúdos ou mesmo tendo a chance de fazer um
vídeo com o próprio ´´mito``. Tudo bem, o brasileiro comum tem humor, ri, se
diverte, é receptivo a ideias... mas aí dizer que não estamos rindo da
homossexualidade é uma demagogia sem tamanho. O homossexual brasileiro comum de
meia idade, para nós, é simplesmente tratado como bobo da corte, por mais
triste que isso possa parecer.</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-59607643325275052382020-12-14T11:19:00.002-08:002020-12-14T11:19:32.149-08:00A Família Dinossauros - Nem parece que foi há tanto tempo<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0E5buNgMaZ3z-yGxnMaRlixKAR2YahurCeqKW-UBLuYA-7_XFINFYoGLhvLIFIF_DEOk_OwSeJJByXkj2_ciSbtNjsrcHWUSvAMPpq2EBne0cVNU0cIhb-rPex-As9Zq5feOZyqUiXFYQ/s1170/familia-dinossauro-poderoso-megalossauro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="1170" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0E5buNgMaZ3z-yGxnMaRlixKAR2YahurCeqKW-UBLuYA-7_XFINFYoGLhvLIFIF_DEOk_OwSeJJByXkj2_ciSbtNjsrcHWUSvAMPpq2EBne0cVNU0cIhb-rPex-As9Zq5feOZyqUiXFYQ/w400-h266/familia-dinossauro-poderoso-megalossauro.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O
fenômeno<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: verdana;">Tem séries que não
acabam nunca enquanto existem aquelas que, por mais que sejam boas, contam com
poucos episódios e se perdem no tempo. Às vezes é até melhor assim, as boas
ideias da premissa original acabam sendo corrompidas em nome da audiência, o
que, por sorte, não é o caso de A família Dinossauro. Exibida por aqui de 92 A
94, tempo quase simultâneo à sua produção, exibição e encerramento em seu país
de origem, a Família Dinossauro, juntamente com Os Simpsons, vendia a ideia de
uma produção destinada a todas as idades, explorando o cotidiano de uma família
como qualquer outra, cada membro com suas peculiaridades, de fácil
identificação ao público. Mas enquanto Os Simpsons estão aí até hoje em sua
produção mais simples e de popularidade cada vez mais global, a família de Dino
e cia só não se perdeu no tempo por ser uma série um tanto diferente, pioneira
em sua época, levando o nome de Jim Henson e sua produtora na concepção de
materiais utilizados em cena, o recurso que combinava atores em vestimentas especiais, fantoches e tecnologia animatrônica, animados por computador. Por aí já dá para imaginar a
trabalheira que era dar vida a cada personagem em cada episódio, e o quanto
isso era caro. Mas fazendo justiça, o seriado era muito mais que isso, a
história contava bastante, com personagens carismáticos, muito humor negro e
crítica social, e inovação ao retratar o cotidiano de uma família pré
histórica na qual os ´´lagartos terríveis`` eram considerados seres pensantes,
fazendo uma analogia aos dias atuais da época, e que mesmo hoje em dia continuam iguais, pois o seriado envelheceu bem, nem parece ter sido produzido há
tanto tempo. O curioso é que, se aqui temos ´´Família`` já no titulo, no
original a série não dá tantas pistas do que se trata a premissa, batizada
apenas de Dinosaurs. Mesmo os personagens centrais, nada de Silva Sauro, nada
de Dino, nada que lembre sua natureza reptiliana pré-histórica. O nome do
patriarca é Earl, e o nome da família é Sinclair, talvez tenha sentido dentro
de algum contexto norte-americano, ou não. De qualquer maneira, sabemos que as
versões brasileiras para títulos e traduções costumam serem as melhores. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwAG_RfNWbBZvlzt5lYMgTyLL9Sh1ULOIZiflXCPdiDD0YlYVPY7W3I2XUWcgAIdtczPXu3yX6W2pPiBXNFqrELN2LTRIUMSnO_p4GZc46UXHt94goSrzrdgJLIJ_37UVLTMu1jkT3pgW7/s704/dinossauro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="496" data-original-width="704" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwAG_RfNWbBZvlzt5lYMgTyLL9Sh1ULOIZiflXCPdiDD0YlYVPY7W3I2XUWcgAIdtczPXu3yX6W2pPiBXNFqrELN2LTRIUMSnO_p4GZc46UXHt94goSrzrdgJLIJ_37UVLTMu1jkT3pgW7/w320-h226/dinossauro.jpg" width="320" /></a></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: verdana;">Era interessante ver
que, ao alcançar grande popularidade, a série passava a não ser mais um
programa semanal, indo de vez para as manhãs diárias da Globo misturando-se aos
desenhos animados da programação infantil, isso perto do almoço, momento em que
os adultos costumavam estar também presentes na preparação da ida das crianças
para a escola, e acabavam tendo sua atenção despertada por essa família
pré-histórica. Em terras brasileiras, sem dúvida o programa inicialmente era considerado
um produto infantil, lembro que na época o país foi tomado por uma tal de
´´Babymania`` nome dado à modinha que o dinossaurinho rosa, caçula da família,
atingia as crianças com seus brinquedos, roupas, acessórios de cama e
colecionáveis. Um personagem infantil tão carismático e de fácil apego
emocional, paródias de programas de televisão da época em um tom mais cômico, dinossauros
se comportando como gente e um visual que lembrava bonecos de filmes dos
Muppets e mesmo os cães da TV Colosso, realmente levavam a série para o
reconhecimento de mais um conteúdo para os baixinhos, mas quem assistiu a série
depois de ter crescido ou quem já era adulto na época, sabe que de infantil não
tinha quase nada. Os temas centrais de cada episódio são muito bem trabalhados,
envolve questões e termos super atuais já naquela época, como direitismo e
esquerdismo, manipulação de massa, consumismo, o controle que a mídia exerce
sobre nós, feminismo, fundamentos do trabalho, drogas entre os adolescentes, contestação política, ecologia,
assédio moral no trabalho, xenofobismo, liberdade de expressão, alimentação
carnívora e antinatural se contrapondo à alimentação saudável, novas
tecnologias, capitalismo desmedido, noções de história, geologia e até mesmo
vida sexual. O que devemos lembrar que todas essas questões eram veladas, não
era nada, digamos assim, escancarado, nada de lição de moral no final, apenas
os mais atentos entendiam e começavam a se questionar sobre cada acontecimento
do episódio, ou seja, os adultos. Se visto nos dias de hoje, a única diferença
é que no lugar da televisão, tecnologia tão consumida pela família, teríamos
também a presença de internet, celulares e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">tablets</i>,
inclusive nas mãos do Baby Sauro, já que a alienação era amplamente abordada em
cada história. Tanta criatividade nesse inteligente seriado acabava o tornando
um item popular igualmente entre os adultos, melhor que isso, os adultos da
série, não sendo meros coadjuvantes, passavam a fazer parte do imaginário das
crianças, não mais apenas o Baby com seu irritante bordão exaustivamente
reproduzido nas escolas e em brincadeiras infantis ´´Não é a mamãe!``. Qual
criança da época não queria ter um pai igual o Dino da Silva Sauro, por mais
que, como outros pais de séries da época, fosse recheado de maus exemplos? Apesar
de irresponsável Dino era um pai de família bem melhor que muitos por aí,
marido amoroso, paciente com os filhos e um grande exemplo de proletário,
disposto a aceitar tudo para manter uma vida razoavelmente confortável em sua
casa. Era fácil identificar membros da própria família com os personagens,
tanto que qualquer item que levasse a imagem de qualquer um deles passou a ser
fruto de desejo e ostentação. Foram lançados gibis, material escolar, LP com
canções em português pela Xuxa Discos, biscoito Passatempo recheado, álbum de
figurinhas, chicletes, artigos para festas, bonecos e diversos outros produtos, originais e piratas. Na mesma
época, aproveitando o embalo da moda já lançada por essa família, veio outros
produtos que exploravam a figura histórica de dinossauros, como o filme
Jurassic Park e o seriado Power Rangers, cujos heróis representavam poderes de
animais pré-históricos, que também renderam vários produtos, sem contar o
extinto chocolate Surpresa, que oferecia de brinde figurinhas com imagens de
dinossauros e uma resumida das características de cada espécie em seu verso.
Crianças passavam a se interessar pelos répteis gigantes, e os adultos
redescobriam uma curiosidade e passavam a ter noções básicas de paleontologia.
Porém, a família Silva Sauro, dês de sempre fictícia, não apresentava com
precisão histórica sua natureza. Sabemos que Dino é um megalossauro, e a Fran,
matriarca da família, é uma alossauro, mas os filhos, e a própria mãe de Fran,
parecem ser de espécies diferente, em nada combinando entre si. Roy, melhor
amigo de Dino, é um tiranossauro, e senhor Richfield, chefe inescrupuloso de
Dino, é um tríceratops, só que essa seria uma espécie vegetariana (se bem que,
mais recentemente, soubemos que essa espécie sequer existiu, mas...) e a
despeito de sua natureza, Richfield é um terrível predador. Mesmo assim, sabendo
mesclar fantasia, humor e alguns pontos realistas, principalmente ao remeter à
realidade humana social, o seriado conseguiu lembrar fatos do período em que se
situava, a origem dos continentes, o princípio de sua separação, a era glacial,
e a inevitável extinção das espécies nas quais pertenciam, retratada com justiça
no episódio final, aquele que chocou todo mundo e foi banido em alguns países,
mas que você pode encontrar na internet. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigk-IvwFsjB7VXyMkO6RmOFKN41zDDm5F9qowqGnf3WxRgaVH_gJiO0o3tn1t58xWvGkU6VUva2mENvTNUg7p5a-HDle_GxweCBZUO0NP-wA-yOQnxP6uAq-xqzRahASmuwOwpS6pc1QgS/s642/patr%25C3%25A3o-dino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="481" data-original-width="642" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigk-IvwFsjB7VXyMkO6RmOFKN41zDDm5F9qowqGnf3WxRgaVH_gJiO0o3tn1t58xWvGkU6VUva2mENvTNUg7p5a-HDle_GxweCBZUO0NP-wA-yOQnxP6uAq-xqzRahASmuwOwpS6pc1QgS/s320/patr%25C3%25A3o-dino.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: verdana;">Pontos
do seriado.<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh65_8dkqclMX6Mi6e06pRkwzAH087VkfQrRBNAq684q-gbLg1OaQQxtJzJ09dsLxh1nxbcDAWaWDWAl-UkY2EQ1JJPrdXY-osaMF1ZtH5EUpHwtJaJ_xc_ZxGFP7SrO4PQeda00746bLMm/s226/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="226" data-original-width="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh65_8dkqclMX6Mi6e06pRkwzAH087VkfQrRBNAq684q-gbLg1OaQQxtJzJ09dsLxh1nxbcDAWaWDWAl-UkY2EQ1JJPrdXY-osaMF1ZtH5EUpHwtJaJ_xc_ZxGFP7SrO4PQeda00746bLMm/s0/images.jpg" /></a></span></span></b></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: verdana;">Tudo bem, a produção
do seriado era dispendiosa por contar com recursos tão modernos para a época,
isso sem contar com o esforço e o trabalho da equipe técnica para casar tudo
isso, o que pode ter contribuído para a série ter poucos episódios se comparada
a outras produções semelhantes. A série tentava ser econômica a seu modo, personagens
como Zilda e Richfield permaneciam a maior parte do tempo sentados, o que
poupava esforços técnicos, eram usados planos fechados para não ser preciso criar cenários
demasiado grandes e de muita profundidade, bonecos eram reaproveitados para vários
personagens e omitia-se alguns detalhes, como o carro da família, que apareceu
em poucos episódios e em soluções práticas, como mostrando apenas o interior do
veículo. Quem assistiu a série deve ter visto alguns personagens reproduzidos com
a mesma aparência, isso acontecia porque para a criação de figurantes a
produção mudava apenas as roupas de velhos conhecidos, mas que não eram da
família original, o que contava com nossa aceitação. Inconscientemente
imaginávamos apenas que eram indivíduos da mesma espécie. Inclusive era
possível mudar o sexo pela troca de vestuário e pela voz da dublagem. Era
assim com os colegas de trabalho de Dino, que ´´viraram``, em outros episódios,
médicos, juízes, fotógrafos, ´´Mago do Trabalho``, namorados dos filhos adolescentes, entregadores,
analistas, professores, populares e demais figurantes, inclusive o próprio Baby
em sua versão adulta. Falando nisso, é quase deixado claro, em um determinado
episódio, que Baby não é filho de Fran e Dino, tudo não passou de um acaso por
uma troca de ovos, fato esse que Salomão, o Grande, conseguiu fazer não
importar. Apenas o elenco principal não contava para outras participações como
outros personagens, caso de Dino, Zilda, Fran, Bobby, Charlene, Baby, Sr Richfield,
Mônica Invertebrada (que engenhosamente contava apenas com sua cabeça e seu
pescoço comprido, em poucas vezes aparecendo seu corpo em uma panorâmica
longínqua da casa da família), Roy e Carlão, melhor amigo de Bobby. Só em
casos excepcionais podíamos vê-los como outros personagens, como quando aparece
a irmã idêntica de Dino e quando a família recebe a visita do possível
autêntico filho de Dino e Fran, no caso um Baby verde, menos travesso do que o
que estávamos acostumados. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1p49274kg9FtqJacOKtsd_gVe5SZiDq5Q1wHCD09BMHdeOh19el9vFTZ509bFXhO0zp0B6qiVHM0SwepBkTU8QzZZJl2F5yWIQqHUNjy2jQZed-Az6hyaW2eMbCMGB8KGR8Vwk-PtcZDP/s1086/Familia-Dinossauros-6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="1086" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1p49274kg9FtqJacOKtsd_gVe5SZiDq5Q1wHCD09BMHdeOh19el9vFTZ509bFXhO0zp0B6qiVHM0SwepBkTU8QzZZJl2F5yWIQqHUNjy2jQZed-Az6hyaW2eMbCMGB8KGR8Vwk-PtcZDP/w400-h240/Familia-Dinossauros-6.jpg" width="400" /></a></span></div><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: verdana;">Como tudo que é bom
dura pouco, em 94 os produtores do seriado decidiram que já era hora de
terminá-lo, o que talvez fosse o tempo certo, antes que começasse a perder a
graça. Para isso decidiram um final um tanto comovente, mas interessante em
termos de história, que seria a extinção dos dinossauros já na geração dessa
família querida que aprendemos a amar. Mesmo amenizado com o
humor e a alegoria tão característicos dessa série, o épico episódio final traz
nas entrelinhas a mensagem de que o capitalismo, o consumo desmedido e o
desperdício de nossos recursos naturais podem simplesmente nos levar ao fim de
tudo isso, o que acaba fazendo não valer à pena tais esforços, e que o melhor a
fazer é usufruirmos tudo de forma natural, aceitando o preço sem querer
dar um passo maior que as pernas. É incrível pensar que um seriado retratado em
tal época e considerado apenas um sitcom ou um simples programa infantil, pudesse
trazer mensagens tão profundas para os dias recentes, e que, aliás, faz muito
mais sentido nos dias ainda mais atuais, onde tudo tem andado em um ritmo cada
vez mais desordenado, nos fazendo ter uma perspectiva não muito boa do futuro.
Será que, tal como os répteis gigantes pré-históricos, nós humanos poderíamos ter um destino semelhante? Bem, seriados como esse são raros hoje em
dia, e talvez por isso não mais exista. Estava bem à frente de seu tempo, o que se torna irônico em vários sentidos. Hoje ele
seria ajustado para se tornar uma comédia mais leve e sem mensagens políticas
ou ecológicas. Hoje o ´´canibalismo`` e o humor negro seria tratado como algo
indigesto para a TV aberta, onde um certo bebê Yoda não conseguiu ser tratado
com tanta naturalidade ao passar aos olhos pseudo conservacionistas, gerando
militância em meios midiáticos. Você pode não lembrar ou sequer ter percebido,
mas sim, A Família Dinossauro previu tudo isso. </span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOv6sH0e_dsvbO4za3kgnha7zKxpAaLn4CZok-Z_DDFxKIRy1wsV4q8KVrgZMfcKY7D6KQB2Txq0VOBVdZ0RR1xG-6cEAudLIbTZKDpUonX1dRnF5Nv7Jd_d1oaU1_XDnVCNE-BFpR4IJ9/s900/capa-5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="900" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOv6sH0e_dsvbO4za3kgnha7zKxpAaLn4CZok-Z_DDFxKIRy1wsV4q8KVrgZMfcKY7D6KQB2Txq0VOBVdZ0RR1xG-6cEAudLIbTZKDpUonX1dRnF5Nv7Jd_d1oaU1_XDnVCNE-BFpR4IJ9/w400-h225/capa-5.jpg" width="400" /></a></span></div><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span><p></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-65279605501410986752020-12-04T19:22:00.004-08:002020-12-04T19:22:39.268-08:00Indulto de Natal - Apenas um nerd<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyoYS3-Kz-3lVhYuR15uhn2jVQkQYyJdVUuV7rk65Vf0Bs6kjZ9ezOuVOX3vOB_rtSqp6CDr3elKp3JR1DvsQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br /><p></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-51271375606702509732020-08-22T12:07:00.004-07:002020-08-22T12:10:27.856-07:00Indulto de Natal<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmovvWi_9yzKccXZ4asohw2gAWTSY1d-pZoNfRvxN2cJwlAbpHTCK-oWL-NdEka-7jhKis82AEsD_2agaTYuYmhYDjmnZi0JDRkZtwshvT45u8z-5lqVqoEskM6qOD002fFWKjq3rFXSmw/s957/ficheiro_folha_branca_personalizada_do_falso_da_silhueta_do-r671d194bb29f4a819a2f2a43f653732c_e1mac_307.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="852" data-original-width="957" height="456" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmovvWi_9yzKccXZ4asohw2gAWTSY1d-pZoNfRvxN2cJwlAbpHTCK-oWL-NdEka-7jhKis82AEsD_2agaTYuYmhYDjmnZi0JDRkZtwshvT45u8z-5lqVqoEskM6qOD002fFWKjq3rFXSmw/w512-h456/ficheiro_folha_branca_personalizada_do_falso_da_silhueta_do-r671d194bb29f4a819a2f2a43f653732c_e1mac_307.png" width="512" /></a></div><p></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-88145908215302826532020-08-10T22:41:00.004-07:002020-08-10T22:59:36.617-07:00Éramos Seis da Globo, a última novela a terminar antes da pandemia começar.<p>Assista o vídeo comparativo entre uma cena da versão de 94 do Sbt e da mais recente, da Globo, clicando na imagem abaixo.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.veoh.com/watch/v142043522TxB7twP3" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="314" data-original-width="668" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw3dtRAqEEmP9CFuKTzi2_lPLWCMLw_lb-OKx2VuzNTqa-xTLoz-HcqMRb5SThwiFSZ9DvCKDWa-QVFSWZVUZtuftY0SkKkurLtd65yrNJGxXTIMk70p_VQDds6im9y8uI5KWUmegHiXYg/w400-h188/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" width="400" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;">Éramos Seis acabou tem um
tempinho e me parece que foi a última novela a ser completa antes dos tempos
pandêmicos. Assim que ela acabou, o mundo entrou em quarentena, quase que não
deu para ver o final a tempo. Mesmo assim, essa versão otimista de galãs que
falam com sotaque para mim é algo esquecível, e não digo por ela ser ofuscada pelo tal corona vírus. A última versão, exibida pelo SBT, continua
imbatível. Não vou entrar em detalhes, mas a única coisa boa mesmo foi o fan
service de reunirem atores de diferentes versões (Irene Ravache, Nicete Bruno,
Othon Bastos, e mesmo Wagner Santisteban) em cenas em especial. O que ofereço no <i>post</i> de hoje é a oportunidade de se fazer uma comparação de uma
cena particularmente dramática da versão da Globo e a do SBT. No final, veremos
qual das duas produções tem o maior capricho dramatúrgico. </span><o:p></o:p></p>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-39635846347179276892020-08-05T19:37:00.002-07:002020-08-05T19:37:44.135-07:00Indulto de Natal<br /><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE9nx1AxMewmcDXWn4Xf2YYhrkD9c1D0rN0B1gad8qzudAQGqfnhHOErL9n8K-tFlkuF5cG9DyKY3x_N6xgffa_0WuERmkXG9uCPy9XmCIAD1FhXqDE7IU1HI95STRSVc64QjYH5KUwgv3/s2048/indulto-de-natal.png" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1541" height="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE9nx1AxMewmcDXWn4Xf2YYhrkD9c1D0rN0B1gad8qzudAQGqfnhHOErL9n8K-tFlkuF5cG9DyKY3x_N6xgffa_0WuERmkXG9uCPy9XmCIAD1FhXqDE7IU1HI95STRSVc64QjYH5KUwgv3/w603-h800/indulto-de-natal.png" width="603" /></a></div>Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-49950599202771637512020-07-05T06:18:00.000-07:002020-07-05T06:18:09.436-07:00Indulto de Natal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJQIzzd5UMsbZWLD-PM5dj2jyLbpbEvTkaVMNNFsBU48VGKKXyy-iREKHn2WswmqEn9hdd8wAOUiPNEaOFRNYjZIQuoXXH7FCt2O1AMjatdJu3WSu274pgSDEKjqLUJd24iAKBsJTrHc_9/s1600/Scan1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1240" data-original-width="1600" height="492" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJQIzzd5UMsbZWLD-PM5dj2jyLbpbEvTkaVMNNFsBU48VGKKXyy-iREKHn2WswmqEn9hdd8wAOUiPNEaOFRNYjZIQuoXXH7FCt2O1AMjatdJu3WSu274pgSDEKjqLUJd24iAKBsJTrHc_9/s640/Scan1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-42533009220695185232020-06-28T20:43:00.002-07:002020-06-28T20:45:29.063-07:00Malhação Viva a Diferença - Uma reprise de acerto<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><img alt="s2.glbimg.com/OgUSTYfX8KkVfG9qiH5kWLLvWlk=/1200..." height="266" src="https://s2.glbimg.com/OgUSTYfX8KkVfG9qiH5kWLLvWlk=/1200x/smart/filters:cover():strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_e84042ef78cb4708aeebdf1c68c6cbd6/internal_photos/bs/2019/1/c/jpkpv6RsC1kBxen8wfiw/tvg-20190909-as-five-fr-09.jpg" width="400" /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: large;">Percebi há alguns dias
que a Globo está reprisando a temporada da Malhação dirigida por Cao Hamburger,
a das cinco meninas de diferentes personalidades que cuidam de uma criança,
filha de uma delas, que as fazem se aproximar e descobrir que têm muito mais em
comum do que imaginam, tornando-se assim grandes amigas. A premissa é boa,
ainda mais em se tratando à faixa etária a qual a novela se destina, teve
audiência boa e inclusive foi exportada para outros países. Não assisto
Malhação desde a época do Fiuk, mas ao contrário de muita gente, tenho grande
respeito e carinho por esse programa da Rede Globo. Não é a mesma coisa que um
Big Brother, por exemplo, que não acaba nunca e mantém desde sempre o mesmo
formato. A novelinha adolescente está no ar há mais de vinte anos, um produto
inteiramente nacional, não é cópia de outros programas e se atualiza com o
tempo, mesmo que o cerne pareça sempre a mesmo, o que não podia ser diferente,
já que o público alvo sempre foi o adolescente. E sim, fez parte também de
minha adolescência, e o que tenho a dizer é que já foi boa, com assuntos
interessantes abordados, misturando humor, romance, educação, vida familiar,
sempre discutindo o olhar para o futuro, como carreira profissional e as
melhores decisões a se tomar, sem abandonar os momentos importantes para a
formação de caráter do jovem. Se muitas vezes pareceu boba, vazia, de questões
existenciais sem sentido, é porque de fato a vida do jovem é assim mesma, basta
olharmos para trás e lembrarmos de quando éramos adolescentes. É lógico que,
infelizmente, nem todo jovem tem o mesmo destino justo que os personagens dessa
novelinha <i>teen</i> conseguem ter, a
novela apenas aponta a melhor direção que a vida do jovem deveria tomar para
que o mundo fosse íntegro, de boas oportunidades para as pessoas. Mas todos os
personagens, durante o processo, sofrem com problemas reais, como preconceito,
dificuldade, ambiente familiar conturbado, baixa auto-estima, crises com
namorados, entre outras coisas, para no final superar tudo isso e perceber que
a fase difícil da adolescência ficou para trás, entrando no mundo adulto, como
uma pessoa forte, segura, que sabe que outros problemas virão, mas para quem
atravessou toda essa barra da juventude, percebe o potencial que têm para
driblar ou vencer novos problemas. Nenhum personagem é mais favorecido que o
outro, a trama prega a igualdade, e se por uma razão um deles possa apresentar
certa vantagem, a história acaba apresentando lições de vida de que todos os
jovens são iguais, independente de classe social, etnia, descendência, gênero
ou nacionalidade. Já vi gente criticando a novela, dizendo ser um produto
elitista e desinformador. Quem diz isso não assistiu a um episódio sequer. A
maioria dos personagens não são ricos, playboys ou patricinhas, como é comum
ouvirmos falar desde sempre de tal novela. São jovens comuns, de diferentes
personalidades, que aprendem que precisam estudar, trabalhar e se comportar
para que sua vida prospere. Claro que, por se tratar de uma dramaturgia, é
preciso obedecer algumas fórmulas padrões, como o mocinho boa pinta e certinho,
a menina meiga, romântica, que sonha com um namorado (e olha que atualmente sutis
mudanças têm sido feitas sem rejeição, o que é louvável para os dias de hoje),
e vilões adolescentes cuja maior preocupação é ser o mais popular e arrematar a
mocinha ou o mocinho, tudo por capricho. A escolha do elenco bem favorecido
geneticamente é padrão em toda produção audiovisual, mesmo em <i>Hollywood, </i>portanto, não há muito que
comentar sobre isso. Em contrapartida, o restante do elenco, demais personagens
e elenco de apoio, pode contar com atores não tão bem favorecidos
geneticamente, mas que, apesar disso, terão a mesma chance de uma vida de
sucesso como a de qualquer outra pessoa. E a novela segue em suas diferentes
temporadas, com seus erros e acertos, optando por temas principais diferentes
em cada ano, oscilando na audiência, mas no geral com bons índices para o
horário, sobrevivendo ao passar do tempo, à modernidade e à mudança
comportamental dos jovens nessa nova era, onde a <i>internet</i> se tornou a nova televisão e o modo de acompanhar as
séries televisivas se ajustam a um novo formato. É aí que nos perguntamos, será
que o público geral da novela da tarde continua sendo composta apenas por
jovens? Talvez hoje não tenha tanta importância, e talvez não terá por um bom
tempo ainda. Não sou um apreciador da Rede Globo de televisão, mas no que tange
a essa novela inocente, continuaremos torcendo para que continue, sempre se
adaptando, se ajustando, experimentando e conquistando novos públicos. Basta
esperar essa fase pandêmica passar. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<br />Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-5327665594513607112020-06-20T10:45:00.001-07:002020-06-20T10:45:36.392-07:00Podiam ter deixado Andy ficar com Woody<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img alt="Woody Buzz Lightyear Andy | Cine FX" src="https://cinefx.files.wordpress.com/2012/11/andy-e-woody1.jpg?w=656" /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Toy Story 4 pode ter sido um bom
filme, deixando pontas soltas para continuações, mas uma coisa me incomodou na
história. Ainda no terceiro filme, Andy tinha vontade de doar seus brinquedos
antigos e guardar com ele o seu favorito, aquele que o acompanhou por praticamente
toda sua vida, o caubói Woody. Seria para ele então como um amuleto, ia
acompanhá-lo por toda sua vida, não que ele ainda brincasse, mas iria guardar
com todo carinho como uma doce lembrança da infância, muitos adultos ainda tem
guardado uma ou outra coisa para se recordar de momentos queridos. Porém, por
força do destino, Woody foi parar na caixa de brinquedos que iria doar para a
menina Bonnie, que, por capricho de criança, acaba ficando com ele e Andy não
resistiu ao doá-lo, pedindo para que, ao menos, a menininha cuidasse dele
direitinho. Acontece que a menina não gostava muito de Woody, preferia os
outros brinquedos, inclusive brinquedos que ela mesma criava com objetos
encontrados em lixeiras, e o boneco caubói foi cada vez mais deixado para trás.
Até que ele se reencontra com a boneca Bo Peep há anos doada por Andy, e depois
de muitas aventuras o casal de brinquedos acaba decidindo embarcar numa jornada
pelo mundo, tornando-se assim independentes, sem uma criança que os controlassem.
E assim os dois bonecos ficam por aí, vagando sem dono, sem sequer Bonnie ter
dado pela falta de Woody. Fico imaginando se Andy fica sabendo que Bonnie
perdeu o brinquedo sem se dar conta disso, o desapontamento que o rapaz teria
pela desfeita. Woody podia muito bem acompanhar o rapaz por essa incursão ao
mundo adulto, o próprio xerife de brinquedo preferiria isso. Resta torcer para
que numa eventual sequencia, Woody e seu antigo dono se encontrem novamente, e
o jovem possa enfim ficar com o boneco novamente, deixando a mensagem de que
adultos também tem apreço aos brinquedos. É só lembrar dos colecionadores,
como o Al do segundo filme. <o:p></o:p></span></div>
<br />Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-45004907540788922772020-06-15T15:26:00.000-07:002020-06-15T15:26:30.511-07:00Indulto de Natal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRlIGN9uf5iAZssxf3otv2JsW8n6Mb4Ax2nvkhSEY_5yr-kMx6FMKduafePEKSFheEkD5NYvTi5lEGVyRjDY6e6_uq0VJxV_isL4gf_AhuFaPbwHH-t745aeHIgJs5CFGTbEbJ9fkKtOUB/s1600/Scan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1204" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRlIGN9uf5iAZssxf3otv2JsW8n6Mb4Ax2nvkhSEY_5yr-kMx6FMKduafePEKSFheEkD5NYvTi5lEGVyRjDY6e6_uq0VJxV_isL4gf_AhuFaPbwHH-t745aeHIgJs5CFGTbEbJ9fkKtOUB/s640/Scan.jpg" width="640" /></a></div>
<br />Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-17083619678628349812020-06-10T19:46:00.002-07:002020-06-10T19:46:11.592-07:00<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img alt="Site Autárquico da CM Silves Sessão de apresentação do Clube de ..." height="192" src="https://www.cm-silves.pt/util/imgLoader.ashx?w=1280&img=/upload_files/client_id_1/website_id_1/Agenda/Biblioteca/2017/3_clube%20leitura%20jovem.jpg" width="400" /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Desde sempre a gente é acostumado
a ouvir que jovens leem muito pouco. E isso numa época onde não se existia <i style="mso-bidi-font-style: normal;">internet </i>e não nos era oferecido
diversos tipos de entretenimentos, que cabem até na palma de nossa mão. Quase
sempre a questão se resumia aos livros, já que gibis eram mais fáceis de serem
aceitos. O que me pergunto é; será que hoje em dia o jovem continua lendo
pouco?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Pois bem, vamos pensar o
seguinte... hoje o jovem é totalmente habituado ao mundo digital, livro de
papel seria alguma coisa como um certo tipo de ´´luxo``, afinal, é o modelo
clássico de leitura. Para mim, nenhum tablet, kindle ou celular vai substituir
a leitura tradicional, de folhear página por página, e se o livro for novo,
sentir aquele cheiro de papel novinho, as páginas branquinhas, ou mesmo as
folhas amareladas, dando certo ar de importância histórica para a leitura. Sem
contar a percepção do quanto já foi lido e o quanto ainda falta para chegar ao
final e trocar por outro, sentir o peso, saber o tempo que vamos precisar para
terminá-lo só pela grossura. E isso não é coisa de quem está ficando velho, o
livro tradicional é mais seguro, não dependente da energia elétrica, de
dispositivos eletrônicos, e não faz tanto mal à vista além dos problemas que já
conhecemos, pois tudo fica mais tortuoso se observado através de uma tela de
led. Não danifica facilmente, se molhar pode secar, podemos levar para qualquer
lugar sem medo de sermos roubados, e tudo que precisamos para ler, além do
livro, é de um lugar de boa ou razoável iluminação. Hoje em dia, tal como
qualquer outra coisa, é fácil encontrar para baixar de graça vários títulos para
ler em pdf, há inclusive mercado digital para isso. A dúvida é se o jovem está
habituado, ou mesmo interessado, a procurar por tal material. Tanta coisa por
aí que chama sua atenção, que a leitura, mesmo em sua forma moderna, acaba
sendo uma coisa ultrapassada. Não acho que a leitura por meios digitais deva
substituir a leitura de livros, mas já seria de grande valia para uma geração
instruída. Se bem que o jovem busca hoje outras formas de se instruir, como
vídeos no Youtube, aqueles que procuram bem. A literatura provavelmente vai se
manter apenas para casos de alfabetização, entendimento de textos, legendas, e
essas coisas. Preocupações gramaticais, de concordância textual, vai ser por
muito tempo um pesadelo, pois ninguém aprende a maneira certa de escrever lendo
textos de facebook, por exemplo. Isso não nos deixa esquecer outra preocupação
antiga, a preocupação quanto a caligrafia, pois é cada vez mais difícil alguém,
mesmo os adultos, escrever de maneira raiz (mão, caneta e papel). Crianças de
hoje já aprendem a escrever com ´´letra de máquina`` (discursivas). Se isso é
bom para o meio ambiente, não sabemos. Ainda consumimos muita energia elétrica,
petróleo, plástico, metal e outros componentes químicos para essas questões do
dia a dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Bem, e quanto aos gibis? O jovem
de hoje ainda lê gibi? Meu palpite é que não tanto como antes. Se não for moda,
se não for comentado nas redes sociais, se não for um mangá lido por um número
aleatório e comprado em poucas edições enquanto a moda durar, não vai haver
interesse. Não existe mais nada novo nas bancas, um herói novo, personagem
novo, uma aventura que valha a pena acompanhar. Não há lançamento, mesmo porque
sempre vai haver o discurso de que pode ser possível fazer download de scans em
um link futuro. No máximo, relançamento de quadrinhos de personagens antigos,
buscando atingir as gerações passadas que acompanharam tal título. Quanto a
outras revistas, nem tem muito que falar. Tudo que ali se trata pode ser
encontrado na internet mesmo. Somos abastecidos com tanta série, tanto filme,
tanta adaptação de heróis para as telas, que não precisamos mais ler nenhum
gibi do Homem Aranha para conhecer e acompanhar as histórias do personagem, a UCM
já nos fornece tudo de bandeja. Quanto aos gibis mais infantis, como os da
Mônica, hoje seria referido como ´´coisa de criança`` por crianças que crescem
cada vez mais cedo. Mas sim, ainda existem bons títulos nas bancas, sobreviventes,
que merecem ser prestigiados, como os da Disney.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Pode ser triste, mas é assim
mesmo, é o progresso, a evolução. Que ao menos tornem-se produtos digitais,
scans ou não. Artistas novos merecem sua vez e podem agora contar com essa
ferramenta, com essa projeção, sem precisar tirar muito dinheiro do bolso para
o projeto acontecer, e essa é a maior vantagem dessa época que vivemos. Mas
ainda estou preso a meu fascínio pelos gibis, revistas, livros e todo tipo de
impresso, desde que com conteúdo interessante, e como bom colecionador faço
questão de levar o que encontrar de bom para a casa. Só deus sabe o quanto
ainda irá durar, podem um dia se tornar itens valiosos, mais valiosos até do
que já é uma publicação da Ebal dos heróis da Marvel. Só é difícil se acostumar
que a geração de hoje só conheça um clássico literário apenas pela sua
adaptação para as telas de cinema. </span><o:p></o:p></div>
<br />Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-39354046690545196802020-06-02T11:40:00.000-07:002020-06-02T11:41:12.002-07:00Como reinventar o cinema para os dias atuais?<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img alt="Post COVID, will our movie watching habits be altered forever ..." height="206" src="https://img.manoramaonline.com/content/dam/mm/en/entertainment/entertainment-news/images/2020/4/18/onamanoama-movie-121.jpg" width="400" /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Todos nós sabemos que não vamos
mais ao cinema tão cedo. Tem muito filme bom por aí a ser lançado, mas
infelizmente estão engavetados, isso sem contar as produções interrompidas e
adiadas. Não podemos culpar a ninguém a não ser ao maior inimigo desse ano, o
tal do corona vírus. Quando enfim pudermos voltar às salas de cinema depois de
tanto tempo (contando aí o tempo em que, além de resolvida a questão do corona,
teríamos perdido o receio de frequentar lugares fechados cheios de gente) vai
haver um ´´engarrafamento`` de filmes sendo lançados praticamente no mesmo
período, filmes bons estreando na mesma semana, permanecendo em cartaz por
tempo semelhante, e o espectador vai ter que escolher bem o que assistir para
não morrer numa grana. Mas o que fazer com as produções que podem facilmente
sofrer com a pirataria, sem forte apelo comercial, ou mesmo as que podem ficar
datadas com o tempo, precisando ser exibidas em datas específicas para não
perder seu sentido? É aí então que serviços de streaming podem parecer uma boa
ideia. O lançamento direto para plataformas digitais, levando em conta que já
há muito tempo discutia-se que cada espectador tinha sua preferência por
comodidade, interação e dispositivos para consumir cinema. Liberar a produção
ao assinante pelo valor que seria cobrado na bilheteria se torna mais vantajoso
até para o espectador, mesmo abrindo mão de vantagens que só a sala de cinema
pode oferecer. O valor é único para toda a família, que, no conforto do seu
lar, pode assistir no horário que quiser, o tempo que quiser, sem a preocupação
do estar ´´aqui e agora``, enquanto o filme estiver liberado por até 48 horas. Hoje
em dia muita gente tem uma televisão grande na sala, que supre a ausência de
uma tela de cinema. E assim tem sido com muitas produções, das grandes a
pequenas, e estúdios se perguntam se talvez não seria melhor adotar essa
solução como definitiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">E o que pensar de tudo isso? Bem,
a ida ao cinema para mim é um programa social, onde se levar a namorado,
passear com a família, ou mesmo um programa cultural, que nada está relacionado
a ser um espetáculo melhor ou não do que assistir o filme em casa. Muita gente
consegue prestar mais atenção na sua sala de estar. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Porém, há certos filmes que tornam-se muito
mais atraentes se assistidos na sala escura, como Santuário, Gravidade, por
exemplo. Não podemos nos esquecer que a pirataria está aí, praticamente desde sempre,
e é fácil esperar o filme não ser mais lançamento para começar a procurá-lo. Além disso, existe aquele pensamento de que, se vai ver sozinho e dentro de
casa, por que pagar por ele? O valor único cobrado para ser assistido por uma
família de número ilimitado de pessoas acaba dando certo prejuízo a uma
produção planejada a ser lançada no cinema. Não digo o mesmo de produções que
pensem a adotar esse esquema daqui por diante. A qualidade de um filme se dá
mais pela criatividade, bom roteiro, e soluções simples e eficazes, indo muito
além das cifras investidas. Novos rostos, novos talentos, precisam começar a
aparecer. Sabemos que existem muitos filmes que ainda precisam ser vistos, e
mesmo aqueles que amam cinema não vão ficar sem filme nessa quarentena, mas se
quisermos continuar incentivando a indústria, devemos fazer mais assinaturas,
pagar para assistir aos filmes, mesmo que escolhendo bem, mesmo que num ritmo
quebrado e lento, para não deixar o cinema enfraquecer. Mesmo que, e talvez por
essa mesma razão, pareça ser um valor simbólico para os ingressos... mesmo que
tenhamos a impressão de estar dando uns trocados para um artista de rua
talentoso que fica tocando violão na praça, aquele artista que merece uma
chance melhor e não deva parar de tocar. <o:p></o:p></span></div>
<br />Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-51215284627188340212020-05-28T19:23:00.001-07:002020-05-28T19:24:26.896-07:00O Milagre da Sela 7 - Qual versão é a melhor?<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img alt="Milagre na Cela 7: Final explicado e teorias do filme da Netflix" height="225" src="https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/9f/2020/04/11/cena-do-filme-turco-milagre-na-cela-7-da-netflix-1586622403785_v2_1280x720.jpg" width="400" /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img alt="Assistir Milagre na Cela n° 7 coreano original filme online ..." height="150" src="https://i0.wp.com/dramasekai.com/wp-content/uploads/2019/12/milagre-na-cela-n-7.jpg?fit=930%2C350&ssl=1" width="400" /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Para um filme ter um <i>remake</i>, o diretor que se propor a tal
projeto precisa estar convicto de que pode fazer melhor que o original.
Geralmente acontece quando a ideia é boa, mas o filme nem tanto, por isso a
necessidade de reciclar o roteiro, para ele não acabar sendo desperdiçado
assim, em uma produção ruim. Ou mesmo depois de tantos anos, quando a história
precisa ser reajustada aos padrões atuais, com as produtoras preocupadas em
lucrar em cima de um nome já consagrado. Porém, Quando o filme já era bom, as
chances de sair uma porcaria são grandes, já que é sabido que em clássicos não
se mexe. Ou então, quando precisamos adaptar a história para outro país, mexer
com o que funciona melhor em determinadas regiões, lembrando que nosso mundo é
dividido por seis continentes e diferentes culturas. É o caso de O Milagre da
Sela 7, filme original do cineasta sul-coreano Lee Hwan-gyeong lançado em 2013,
adaptado em uma versão turca exclusivamente para a Netflix, dirigida por Mehmet
Ada Öztekin. As duas versões conseguem ser diferentes, apesar da mesma
premissa. A primeira contrasta momentos de humor com forte carga dramática e
emocional, principalmente no que se trata a respeito de Yong-Goo (O ´´Memo``
original) e sua filha Ye-Sung, que nessa versão parece ser bem mais inocente e
desassociada da realidade que a ova, cruzando com a história de outros
personagens, como o delegado de polícia que se sensibiliza com Yong-Goo e
acredita em sua inocência, cultivando uma forte apatia com sua história de vida
e buscando fazer de tudo para ajudá-lo. Os outros detentos nem chegam a parecer
assim, tão ameaçadores, quanto na versão turca. Na última versão tudo é mais
agressivo, tem mais detalhes, e o roteiro não tem pressa a revelar a premissa
original. Sem querer dar spoiler, o final é conveniente modificado, mudando um
pouco o sentido proposto para deixar tudo mais palatável para qualquer tipo de
público, mas em ambas as versões um sacrifício foi preciso ser feito. É uma
pena a versão turca ser mais conhecida que a original, ainda é bem difícil
encontrar para assistir, mas talvez, não fosse essa refilmagem, a história e
toda sua profundidade se perderia com o tempo... e em seu país de origem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Comparações entre produções
diferentes de um mesmo roteiro são inevitáveis, e de longe podemos nos lembrar
de alguns detalhes que às vezes não são tão detalhes assim, pois acabam sendo
capazes de mudar o sentido de certas tramas. Mas devemos lembrar que em ambas
as versões, os personagens centrais fazem grande diferença para a vida dos
detentos e dos agentes penitenciários. Na versão coreana, por exemplo, o
protagonista é acusado, além da morte da menina, de violência sexual. O ritmo é
mais ágil quanto aos fatos, mas mesmo assim o roteiro tem muita barriga,
repetição de acontecimentos e tramas paralelas. Não que na versão turca não
tivesse, mas aqui algumas tramas paralelas poderiam ser facilmente agilizadas,
sem desperdiçar tempo de tela. Porém, elas abrem caminho para o humor, drama e
sentimentalismo, como a tentativa frustrada de fuga de Yong-Hoo e sua filha, que
mesmo assim rendeu uma belíssima e metafórica cena, o tipo de coisa que faltou
na última versão. O prólogo, o epílogo, tudo bem denso, explicativo e positivo,
foram o diferencial que rendeu pontos para a primeira versão. Fora outras
coisas como a troca da personagem das mochilas desejos de consumo de Ova e
Ye-Sung (Heidi dos Andes na versão turca, e Sailor Moon na versão coreana. A
personagem Sailor Moon, aliás, ainda é bastante explorada por durante todo o
filme.), as maneiras como o pai da menina morta demonstra sua crueldade, tal
crueldade que faz a gente ter menos pena dele, e outros detalhes narrativos
modificados entre uma versão e outra, como um soldado desertor possível
testemunha, personagens usados como licença poética para livrar a pele de nosso
herói, sua avó com quem pode contar para cuidar de sua filha nessa última
versão, entre outros. O que sempre vou concordar é que, tanto em uma quanto na
outra, o personagem central está bem representado, natural em sua inocência e
maneira alegre com a qual lida com a vida. Características essas que o aproxima
ao mundo infantil e o faz ser tão amado pela filha. Diante de tanto sofrimento
que o pobre diabo encontra pela frente, o espectador acaba esquecendo-se da
garotinha que teve um triste fim levando a todos esses acontecimentos, e nisso
as duas versões mandam muito bem. O roteiro é triste, trágico, contudo, ensina
que a justiça deve ser sempre gentil ao tomar suas decisões, evitando as
erradas. E é claro, é um filme a favor da vida, contra penas punitivas de
morte, e prova que toda vida é igual. Merecem ser vistas as duas versões. <o:p></o:p></span></div>
<br />Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8079067203741480982.post-19602527508182507702020-05-26T12:22:00.000-07:002020-05-26T12:22:20.502-07:00Indulto de Natal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirhhp67g9ArJ0woTeXSEuFZaHTESXiKMOJNhC2jUkZN0fZxW_bUo17XqgG6JOZjhrY_duBnomjFa1KiZTWrTSUYysvwmRuKOUdN8Hypqb0TJJKTK2NKGteqGkPB22kvauR-beMEuJtKl_E/s1600/Scan-INDULTO.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1068" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirhhp67g9ArJ0woTeXSEuFZaHTESXiKMOJNhC2jUkZN0fZxW_bUo17XqgG6JOZjhrY_duBnomjFa1KiZTWrTSUYysvwmRuKOUdN8Hypqb0TJJKTK2NKGteqGkPB22kvauR-beMEuJtKl_E/s640/Scan-INDULTO.png" width="426" /></a></div>
<br />Gil L. Tejohttp://www.blogger.com/profile/15377196969834374670noreply@blogger.com0