quarta-feira, 12 de junho de 2019

Mickey Rogers - personagem que ninguém liga de um jogo de luta



Todos nós temos nossos personagens preferidos em jogos de luta, nem sempre o mais forte e o mais poderoso, mas o mais carismático, que por uma razão qualquer vivemos insistindo em escolher para uma partida. Tem tantos jogos de luta que fica praticamente impossível lembrar de todos personagens que jogamos, mas um em especial que até hoje me lembro bem e o acho interessante apesar de ninguém mais saber que existe é Mickey Rogers, pugilista do jogo Art of Fighting, não muito prestigiado e considerado por muitos como jogo fraco, mas eu tinha na infância e amava jogar aquilo.
Mickey Rogers a princípio para mim parecia um personagem dos desenhos da Hanna Barbera, e seus golpes se resumiam a socos e uma magia doida dada com um upercute, mas essa limitação se reduzia ao fato de que ele era boxeador. Se parecia um personagem simples, obscuro, nada bonito, eu o considerava uma opção alternativa de personagens carismáticos como o Sagat, de SF II, por exemplo. Sempre gostei de genéricos. Os lutadores de Art of Fighting, aliás, são de uma personalidade impressionante, uma versão menos gourmetizada de personagens de jogos de luta por aí, eu diria até que eles eram ´´gente como a gente``, usavam roupas normais e não me pareciam bonitos. No primeiro Art of Fighting só era possível jogar com ele no modo ´´para brincar``,onde escolhia o personagem que você queria jogar e seu opositor, para mudar tudo na partida seguinte. Você até podia zerar, mas não tinha final, só se você jogasse no modo normal (history mode) mesmo. 


No segundo Art of Fighting você já podia jogar com todos linearmente e assistir o final de cada um, como qualquer jogo de luta normal da época. Mickey Rogers estava lá em uma versão diferente, mudou o cabelo, as roupas, a cara, enfim, parecia outro personagem. Mas os golpes continuavam parecidos, e estava mais evidente que ele era um pugilista, não mais um pé-de-chinelo das ruas. Mas ele não apareceu mais em nenhuma outra sequencia e em nenhum outro jogo de luta, como um King of Fighters da vida, onde misturavam personagens de Fatal Fury com de Art of Fighting. Bom, ao menos não que eu saiba. Mas com toda sinceridade do mundo, hoje não acho que o personagem seja tão interessante a esse ponto. Minha predileção por Mickey Rogers foi apenas um interesse pela mitologia e criação de personagens obscuros de  criatividade ímpar que eu aprendi a ter desde pequeno. 




História: Sim, os desenvolvedores do game pensaram em uma história bonitinha para ele, veja só o capricho; Mickey tinha o sonho de ser um lutador de boxe desde pequeno, e na adolescência teve a chance de realizar esse sonho. Porém, seu caráter violento o fez pegar pesado numa luta e levar à morte seu oponente. Expulso dos circuitos de luta, sua revolta o levou a se tornar um encrenqueiro das ruas, onde sempre desafiava oponentes que considerava forte o suficiente para o fazer reviver suas lutas de ringue. Chegou a ser convidado a participar da gangue de Mr Big, e com isso sua participação em Art of Fighting, como um dos vilões. Mais tarde, depois de cumprir pena e regenerado, volta a praticar boxe profissionalmente e assim leva uma vida melhor dali por diante.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

ACHEI QUE IA FICAR MAIS DESAPONTADO

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Com os trailers que assistimos de divulgação do novo filme do Aladdin, pensei que ao conferir o gênio teria a mesma sensação da Cheetah no comercial da Charal, ao deixar sua presa escapar. Pude conferir e o alívio foi grande ao ver que não era nada disso que pintavam. O gênio é sim bem feito, fiel à animação da Disney, e mesmo com certas doses de realidade o ator não faz feio e tudo é muito bem adaptado, afinal, é Will Smith quem comanda as cenas. Não só o gênio, como todo o filme é fiel à clássica animação. Me fez lembrar bastante as produções Bollywoodianas com todas aquelas cores, vestimentas, danças e as canções, todas elas iguaizinhas às que estávamos acostumados, com exceção de uma pequena mudança aqui e ali e o acréscimo de outras músicas, o que para mim nem atrapalhou e nem colaborou. Só não gostei daquele Jaffar nada ameaçador e daquele Iago sem graça, que merecia destaque maior. Fora isso, a Disney caprichou na fidelidade da adaptação e entregou um bom filme para todas as idades, super recomendado. Quem disse que inventar coisas novas e diferentes seria bom para história e personagens que amamos há tanto tempo?