quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Street Fighter II VS Mortal Kombat – Afinal, qual é o melhor?



Hoje em dia já temos MK XL, provavelmente a franquia está longe de acabar e honestamente deixei de acompanhar/ jogar já em sua quarta edição, para PS one. O gráfico não era nada disso que vemos hoje em dia, jogando hoje percebemos o quanto os bonecos são quadriculados e o gráfico é feio, mas para a época era uma coisa surpreendente. Street Fighter também é um jogo que não para de se reciclar, já não é ´´II`` há tempos, porém foi com essa numeração que o jogo tornou-se mundialmente conhecido, e imagino que até hoje essa versão é a melhor. Não desejo ver ou jogar as versões atuais para fazer as devidas comparações entre as duas franquias de jogos de luta, para mim a briga toda ainda vem dos tempos de moleque, onde só as versões de 16 bits eram top de linha, com gostinho de novidade. E a briga nunca chegou a uma conclusão verdadeira, embora eu tivesse minha preferência.
Street Fighter II basicamente reinventou os jogos de luta, e depois dele vieram outros tentando copiar sua fórmula, mas a primeira a vir, e que até hoje parece ser a mais original de todas por seus gráficos digitalizados, clima sombrio, violência e criaturas ficcionais, foi MK, que na verdade não costuma mais deixar escapar por aí que SF foi o empurrão de sua carreira, e sim PIT Fighter, que tinha um conceito de design parecido, mas enfim, era impossível nos arcades nos anos de 92, 93, não compararem o recém lançado  jogo da Acclaim com o soberano da Capcom. Lembro que era considerado como Street Fighter com fatalities. Já na época, nunca achei que MK viesse para substituir SF na preferência por esse estilo de jogo, lembro que não achava nem melhor nem pior. MK tinha toda aquela censura por cima e aquele clima de ´´proibidão``, mas a jogabilidade era bem mais engessada. Se no concorrente as características dos personagens eram mais ricas, a jogabilidade mais variada, cada qual com seu estilo de luta e movimentos, uns mais leves, outros mais ágeis, a diferença trabalhada entre os golpes, em MK os lutadores tinham praticamente os mesmos golpes (!), com exceção dos golpes especiais. Quase não há diferença entre a agilidade e a movimentação dos personagens, o alcance de seus golpes, se tiver alguma coisa que distingue entre eles, é muito pouca coisa, e todos tem aquele gancho (upercute), o que me irritava um pouco, pois diminuía um pouco a graça da escolha de seu lutador já que o estilo de luta acabava sendo o mesmo. Os personagens, aliás, obedeciam um padrão corporal, não existiam personagens gordos e mais fortes, com exceção de Goro, e isso tem uma explicação, os atores usados para a digitalização eram sempre os mesmos. Com o passar do tempo, fui preferindo Street Fighter II mesmo. Eu podia jogá-lo por muito tempo sem enjoar, o contrário do que acontecia com Mortal Kombat. Também incomodava o fato dos cenários serem compartilhados, e sendo assim, eles podiam perfeitamente serem apresentados de maneira aleatória, mas não era assim que acontecia, eles obedeciam um modelo sequencial, e apesar de parecer pouca coisa, ajudava a deixar o jogo enjoativo. Sem contar toda a problemática de seu port para consoles domésticos, como falta de sangue, o código que era preciso acessar para liberar esse recurso, e toda essa palhaçada. Ah, e o final dos personagens eram praticamente iguais. E para falar a verdade, os personagens de Street Fighter sempre me pareceram mais carismáticos. Tirando Liu Kang, Sonya Blade (que só é uma gata, mais nada) e Rayden (que nunca decidiu, em outras mídias, se deve lutar como qualquer outro personagem ou não), procurei e procurei, mas não achei outro personagem interessante em todos os outros jogos da série que merecesse protagonismo, ou que ao menos merecesse ter sua história apresentada. Até teve um jogo ou outro de estilo diferente, mas o que os gamers queriam mesmo é o jogo de luta um contra o outro, por isso o jogo Sub Zero Mythologies e o jogo do Jax serem aquele flop que todo mundo conhece bem. Street Fighter II, com seu design cartunesco, torna-se mais cheio de opções, e o gráfico, apesar de tudo, não deve nada ao de seu rival. Os cenários são bem elaborados, nada estáticos, os personagens não precisam obedecer a um padrão humano de movimento, enfim, mais pontos positivos que negativos. MK só ganha em questão de novidade com seus gráficos digitalizados, mas peca pela diversão e jogabilidade, apesar da inserção de fatalities. Mais tarde vieram MK II e III, e logo depois o Ultimate para aumentar a popularidade e enriquecer os elementos da franquia, mas a mecânica continuava a mesma. SF II, por sua vez, também ganhou versões mais turbinadas, como Champion edition, turbo e Super, e em todas elas, ao meu ver, dava um banho na rival, mas faço questão de lembrar que essa é apenas a minha opinião. Mas todos devem reconhecer que mesmo os mais aficionados por MK sabem bem que a mecânica de luta dos personagens é sempre a mesma.
Como dito antes, uma avalanche de jogos de luta vieram depois, inclusive uma versão de SF que tenta embarcar no estilo do jogo de luta da Acclaim, Street Figter – The Movie, já falado nesse blog. E tirando Killer Instict, que para mim não passa de uma tentativa flopada de copiar MK, nunca mais ouve um jogo de luta com gráficos digitalizados de tamanha notoriedade. MK continua sendo o único nesse quesito, assim como SF continua sendo o único a ocupar o patamar de melhor jogo de luta de todos os tempos, é certo que muita gente compactua com essa minha opinião. Note que não precisei enaltecer os pontos altos de Street Fighter para mostrar o porquê de ele ser o melhor, apenas os negativos de Mortal Kombat. Mas afinal, SF é SF.



sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O Mundo GilGil Lima


Em homenagem a esse dia que tal ouvirmos o CD desse ilustríssimo cantor (cof, cof) que vos fala? Para quem não conhece ou para quem só escutou uma vez e não lembra direito, é hora de ouvir todas as 10 músicas preparadas para você, que é criança ou para quem não é mais, mas se recusa a ser esse tipo de ser humano chato que é esse tal de adulto, como eu, por exemplo.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Sonrics - Mais chique que Kinder Ovo


Conforme vamos envelhecendo não param de nos surgir lembranças remotas de nossa querida infância, e eu tive disso por esses dias, e a lembrança foi meu contato com uma marca de doce que nunca mais ouvi falar, ou então que está por aí, disfarçada entre vários produtos que nos passam despercebidos (sei que a marca continua em atividade no México). A marca em questão é a Sonrics, cujo mascote é alguma coisa como um mago fofinho, e o produto que ganhei, uma sacolinha surpresa bem caprichada, de cor azul metalizado e de material plástico. Foi comprada em uma seção de doces importados do supermercado e devia ter custado bem caro. Dentro dela, doces sortidos, não em muita quantidade, e também nem tão saborosos assim, algo como balas de menta, chicletes e doces de goma, mas a cereja do bolo eram os brinquedinhos que vinham, que faz a sacolinha surpresa poder ser comparada com Kinder Ovo numa boa, só que acho que os da sacolinha surpresa da Sonrics eram ainda mais tops, e já vinham montados. O brinquedo que veio para mim era um ônibus espacial branco, de plástico de qualidade, com imitação de vidro na ponta e tudo, adorei e brinquei por longos anos. Nunca tive outra sacola e não sei que fim o produto levou, mas conversando com os garotos da escola na época pude ver que muitos deles também tinham ao menos um brinquedo do tal produto, todos eles naves espaciais, robôs e alienígenas. Só não lembro em qual ocasião ganhei o produto, e o ano acredito que seja entre 92 e 93.
Claro que pesquisei sobre essa tal sacolinha surpresa Sonrics por aí, e descobri que essa marca trabalha com os personagens da turma da Mônica desde o comecinho até o fim de suas atividades no Brasil, lançando principalmente chicletes. Já no México, trabalha lançando caixinhas surpresas com miniaturas de personagens recentes. Conheça o site oficial da empresa https://sonrics.com.mx/