
Mickey Rogers a princípio para mim parecia um personagem dos desenhos da Hanna Barbera, e seus golpes se resumiam a socos e uma magia doida dada com um upercute, mas essa limitação se reduzia ao fato de que ele era boxeador. Se parecia um personagem simples, obscuro, nada bonito, eu o considerava uma opção alternativa de personagens carismáticos como o Sagat, de SF II, por exemplo. Sempre gostei de genéricos. Os lutadores de Art of Fighting, aliás, são de uma personalidade impressionante, uma versão menos gourmetizada de personagens de jogos de luta por aí, eu diria até que eles eram ´´gente como a gente``, usavam roupas normais e não me pareciam bonitos. No primeiro Art of Fighting só era possível jogar com ele no modo ´´para brincar``,onde escolhia o personagem que você queria jogar e seu opositor, para mudar tudo na partida seguinte. Você até podia zerar, mas não tinha final, só se você jogasse no modo normal (history mode) mesmo.

História: Sim, os desenvolvedores do game pensaram em uma história bonitinha para ele, veja só o capricho; Mickey tinha o sonho de ser um lutador de boxe desde pequeno, e na adolescência teve a chance de realizar esse sonho. Porém, seu caráter violento o fez pegar pesado numa luta e levar à morte seu oponente. Expulso dos circuitos de luta, sua revolta o levou a se tornar um encrenqueiro das ruas, onde sempre desafiava oponentes que considerava forte o suficiente para o fazer reviver suas lutas de ringue. Chegou a ser convidado a participar da gangue de Mr Big, e com isso sua participação em Art of Fighting, como um dos vilões. Mais tarde, depois de cumprir pena e regenerado, volta a praticar boxe profissionalmente e assim leva uma vida melhor dali por diante.